Veja São Paulo — Como você travou conhecimento com o jazz?
Sandy — Quatro anos atrás, ganhei de presente um CD da Ella Fitzgerald
chamado Ella Sings Broadway. Nunca tinha ouvido e me apaixonei logo de
cara. Confesso que não sou uma profunda conhecedora do estilo e nem
mesmo tenho uma grande discoteca, mas cada vez me interesso mais pelo
assunto.
Veja São Paulo — E o que você escutava na sua infância?
Sandy — Ah, naquela época eu gostava mesmo das músicas da Whitney Houston, Celine Dion e Mariah Carey.
Veja São Paulo — E hoje em dia, quais são os CDs que não saem do seu aparelho de som?
Sandy — Tenho um gosto bastante eclético. Escuto Cássia Eller, Coldplay,
Elis Regina, John Mayer e Diana Krall. Mas a minha cantora predileta é a
americana Sarah McLachlan. Tenho todos os CDs dela.
Veja São Paulo — A Diana Krall toca piano. Você toca também?
Sandy — Estou dando meus primeiros passos. Mas ainda preciso de muito
tempo até estar afiada a ponto de me apresentar com o instrumento.
Devagar eu chego lá.
Veja São Paulo — Você ainda sente-se insegura na hora de interpretar algum autor?
Sandy — Apesar de não ter nenhuma música fácil no meu repertório, acho
que estou bem ensaiada. Há pouco tempo, eu nem ousaria me arriscar numa
canção do Tom Jobim, da Ella Fitzgerald ou do George Gershwin. Pensava:
será que eu dou conta? Mas esse medo passou.
Veja São Paulo — Pretende gravar algum CD somente com standards do jazz?
Sandy — Por enquanto não há nada planejado. Vontade não falta, mas não sei quando e se isso vai ocorrer.
Veja São Paulo — Sonha em fazer duetos com alguém?
Sandy — Tinha muita vontade de cantar com o Caetano Veloso, mas esse não
conta mais porque já dividimos os microfones duas vezes. Meu objetivo
agora é gravar com o Djavan e o Ed Motta. Adoro eles!
Fonte: Veja SP