As carreiras-solo dos irmãos mais famosos da MPB ganharam novo capítulo
na semana passada: na mesma noite em que JUNIOR se apresentou com sua
banda pop em um bar de São Paulo, SANDY fez sua estréia como cantora de
jazz em uma casa de shows especializada no tema, também na capital
paulista. Confira o resultado – e o que experts em música acham da nova
fase “cool” da moça.
Eles estão mais do que acostumados com megashows – daqueles em estádios
de futebol, para milhares de pessoas. Agora, o desafio de Sandy e
Junior – que desde o ano passado vêm fazendo aparições separados um do
outro – parece ser justamente o contrário: o de cantar e tocar para um
público menor, mais sofisticado musicalmente, e cada vez mais distante
das crianças e dos adolescentes que até outro dia vibravam com hits como
Vamô Pulá!.
Na semana passada, essa mudança de rumos teve um capítulo especial: na
quarta-feira, 4, noite em que Junior fez no bar Na Mata Café, em São
Paulo, mais uma apresentação com a SoulFunk, banda que criou no fim do
ano passado, Sandy estreou como “diva de jazz” em uma casa de
espetáculos especializada no gênero.
“Acho que vocês nunca me imaginaram cantando jazz. Nem eu me imaginava
cantando jazz. Estou muito feliz de botar isso para fora esta noite”,
declarou a cantora para a platéia de 440 pessoas que pagou R$ 150 por um
ingresso para vê-la interpretar clássicos de autores como Cole Porter e
George Gershwin, com pitadas de Beatles, Burt Bacharach e muito Tom
Jobim.
GARGAREJO. Se o repertório da moça foi de gente grande, a banda também
foi – e incluiu músicos como o guitarrista Jarbas Barbosa e o
trombonista Bocato, velhos conhecidos de quem acompanha a boa música
instrumental feita no país. “Agora eu estou chique. Vocês perceberam
como minha banda está chique?”, brincou ela – que, para se preparar para
as duas apresentações, ensaiou durante um mês, sempre aos domingos,
durante seis horas seguidas. Todos os ensaios aconteceram na casa do
namorado, Lucas Lima, cujo irmão, Amon-Rá, cuidou da direção artística
do show.
Na platéia da noite de estréia, além de Lucas e dos pais, Noely e
Xororó, Sandy contou com o próprio Junior – que viu apenas um pouco do
show, já que tinha o próprio espetáculo para fazer. O resto da turma
ficou até o fim – e só tinha elogios à cantora. “A idéia de fazer o show
nos surpreendeu. Nós sabíamos que ela gostava desse tipo de música.
Agora, encarar esse estilo é bem diferente. Ficamos surpresos com a
evolução dela”, declarou Xororó.
CRÍTICAS. Em sua tentativa de “amadurecimento”, Sandy deu entrevistas
apenas a jornalistas especializados em música e vetou a presença de
diversas publicações na cobertura do show. A explicação oficial é que
ela vive uma fase mais “séria”, em que busca ser reconhecida “por seu
trabalho, e não pela vida particular”.
A versão jazzística da cantora, no entanto, divide opiniões. O público dos shows pareceu satisfeito.
“Foi o máximo. R$ 150 para ver a Sandy é de graça”, comemorava a
administradora de empresas Fabiana Rossato. Mas nem todo mundo se
empolgou. “O jazz não depende do repertório e sim da interpretação.
Sandy não tem a menor noção do que é jazz”, opina o crítico Zuza Homem
de Mello. O músico Guga Stroeter, um dos fundadores da orquestra
Heartbreakers, também torce o nariz: “Cada um faz o quer: vire roqueiro,
vire jazzista. Mas não me solicite para embarcar em desesperos
mercadológicos alheios. A virgem cresceu, pode até rolar na mídia, mas,
para quem se nutre de jazz, essa investida é lucrar com o estereótipo.”
CONTRASTE. O figurino escolhido para a noite foi simples, clássico:
camiseta Ellus 2 nd Floor, saia Gisele Nasser e scarpin Prada. Enquanto
isso, Junior se divertia no palco do Na Mata com um show que manteve as
características que marcam sua trajetória-solo: repertório mais pop,
platéia bem jovem e descompromissada, muita bebida, diversão.
Seria o sinal definitivo de que os irmãos realmente pretendem seguir
caminhos opostos? Eles ainda insistem que não. “Eu diria que é um pouco
esquisito ficar sozinha no palco, bem no meio dele. Sempre tem um certo
Junior do meu lado. Ju, se você estiver aí, estou sentindo sua falta.
Ele é meu concorrente hoje!”, brincou ela no palco, fazendo referência
ao fato de o irmão se apresentar em outro lugar, praticamente na mesma
hora. Algo que os fãs da dupla, pelo jeito, vão ver com cada vez mais
freqüência.
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O SHOW DE SANDY
REPERTÓRIO:
Cry Me a River (Arthur Hamilton)
Sweet Georgia Brown (Louis Armstrong)
Autumn Leaves (Joseph Kosma, Johnny Mercer e Jacques Prévert)
Triste (Tom Jobim)
Fotografia (Tom Jobim)
Summertime (George Gershwin)
Cherokee (Ray Noble)
Blackbird (John Lennon e Paul McCartney)
Body and Soul (Frank Eyton, Johnny W. Green, Edward Heyman e Robert Sour)
Chovendo na Roseira (Tom Jobim)
Corcovado (Tom Jobim)
S´Wonderful (George e Ira Gershwin)
Night and Day (Cole Porter)
The Look of Love (Burt Bacharach e Hal David)
All Right, ok, You Win (Sid Wyche e Mayme Watts)
BIS:
Águas de Março (Tom Jobim)
When I Fall in Love (Edward Heyman e Victor Young)
PÚBLICO:
440 pessoas
INGRESSOS:
R$ 150
DURAÇÃO:
1h e 7 minutos, incluindo o bis
MÚSICOS:
Chico Willcox (baixo), Eric Escobar (piano), Igor Willcox (bateria), Jarbas Barbosa (guitarra)
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
Bocato (trombone)
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O SHOW DE JUNIOR
REPERTÓRIO DA BANDA SOULFUNK:
This Love (Maroon 5)
Cruisin´ (Smokey Robinson)
Qual é? (Marcelo D2)
Where Is the Love? (Black Eyed Peas)
Ando Meio Desligado (Mutantes)
Isn’t She Lovely, (Stevie Wonder) E ainda um mix de hits de Lenny
Kravitz, Banda Black Rio, Jorge Ben Jor,No Doubt, The Brand New Heavies,
Roberto Carlos, Justin Timberlake e Tim Maia.
PÚBLICO:
300 pessoas
INGRESSOS:
R$ 20 para mulheres, R$ 25 para homens
DURAÇÃO:
Mais de 2h
MÚSICOS:
Junior Lima (bateria), Milton Guedes (vocal), Guilherme Fonseca
(guitarra), Erik Escobar (teclado, que nessa noite tocou com Sandy e foi
substituído por Allen Lima), Dudinha (baixo), Giba Favery (percussão) o
DJ Tubarão (scratches)
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
Negra Li
13 de mai. de 2005
12 de mai. de 2005
12/05 - Junior e Dani Monteiro juntos na Jamaica
Dani Monteiro convidou Junior para curtir uns dias de aventura na
Jamaica. O maninho de Sandy viajou com a apresentadora para gravar o
quadro Caminhos de Aventura, para o programa Esporte Espetacular.
Juntos, eles passearam pela terra do reggae em ritmo esportivo. A dupla
praticou esportes aquáticos, nadou com golfinhos e fez uma trilha de
quadriciclo pelas belas paisagens do local.
Antes de voltar para o Brasil, uma parada estratégica para visitar a casa onde viveu Bob Marley.
O Esporte Espetacular é exibido aos domingos, a partir das 09h30, na Globo.
Antes de voltar para o Brasil, uma parada estratégica para visitar a casa onde viveu Bob Marley.
O Esporte Espetacular é exibido aos domingos, a partir das 09h30, na Globo.
11 de mai. de 2005
11/05 - TOP Espanhol: Vote em Sandy e Junior!!
Sandy e Junior estão no Ranking do Mega Top da Espanha e permanecem em primeiro lugar com 45% dos votos!
10 de mai. de 2005
10/05 - Sandy, Junior e Ivete no Caldeirão do Huck
O Programa Caldeirão do Huck, no próximo sábado (14 de maio), irá contar
com a participação de Sandy e Junior ao lado da cantora Ivete Sangalo. O
programa será "ao vivo".
Fonte: www.globo.com/caldeiraodoruck
Fonte: www.globo.com/caldeiraodoruck
10/05 - Fotos: Identidade Tour em Goiás
APARECIDA DE GOIÂNIA - 06/05/2005
No primeiro final de semana do mês de Maio, a Identidade Tour passou pelo estado de Goiás e na sexta-feira dia 6, fez sua 1a. apresentação. O show, que começou por volta das 22h30, abriu o 12o. Rodeio Show de Aparecida de Goiânia. O público vibrou bastante com as músicas dos artistas.
RIO VERDE - 07/05/2005
Continuando a temporada em Goiás, no sábado, dia 07/05, os artistas participaram do projeto Rio Verde Pop Folia. O show aconteceu no estacionamento do Estádio Municipal às 23h30. Os fãs curtiram os hits do CD Identidade e depois aproveitaram pra curtir a balada que rolou no evento.
GOIANÉSIA - 08/05/2005
Pra fechar a turnê Identidade no estado de Goiás, no dia 8, domingo, foi a vez dos fãs de Goianésia receberem seus ídolos da música. O público agitou as estruturas do Estádio Municipal da cidade com o show que começou por volta das 21h00.
Confira aonde serão os próximos shows de Sandy e Junior no mês de maio de 2005:
LAGES/SC - Sábado, dia 21
*Evento: XVII Festa Nacional do Pinhão.
*Local: Parque Conta Dinheiro.
*Mais informações sobre este show: (49)222-7100.
PATOS DE MINAS/MG - Sábado, dia 28
*Evento: 47a. Festa Nacional do Milho.
*Horário: 23h00.
*Local: Parque de Exposições Sebastião Alves do Nascimento.
*Mais informações sobre este show: (34)3821-2510.
9 de mai. de 2005
09/05 - Dirce: Junior e a ‘ficante’ Natália Rodrigues...
Junior e a "ficante" Natália Rodrigues vão bater ponto em gravação de clipe.
Junior e Natália Rodrigues não comentam o romance, mas, hoje, eles estão confirmados no show do cantor Sideral na boate Mata Café, em São Paulo.
O irmão de Sandy e a atriz vão assistir a um encontro-família no palco. Rogério Flausino, líder do Jota Quest, vai cantar com o irmão Sideral, e gravar o clipe de ‘Maria’, feita em homenagem à mãe dos dois músicos.
Junior e Natália Rodrigues não comentam o romance, mas, hoje, eles estão confirmados no show do cantor Sideral na boate Mata Café, em São Paulo.
O irmão de Sandy e a atriz vão assistir a um encontro-família no palco. Rogério Flausino, líder do Jota Quest, vai cantar com o irmão Sideral, e gravar o clipe de ‘Maria’, feita em homenagem à mãe dos dois músicos.
09/05 - Revista Uma: "Não sou princesinha"
Como você define o momento atual?
Sandy: É uma fase muito gostosa. Este ano entrei na faculdade de Letras da PUC. Eu tinha vontade de estudar havia algum tempo, inclusive já tinha entrado na PUC em psicologia, há três anos, mas não cursei porque estava envolvida em outros projetos, turnês, programas de tevê. Outra coisa muito boa é que estou preparando um CD novo com o Junior.
Outros projetos?
Fui convidada pelo Bourbon Street (casa de shows, na capital paulista) para participar de um projeto de jazz e já comecei a ensaiar com um quarteto de formação jazzística. Está sendo divertido e prazeroso. Amo jazz. Mas só cantava jazz no chuveiro (risos).
Que cantora de jazz inspira você?
Ella Fitzgerald, uma diva eterna, e Diana Krall, que eu fui ver em um show e dei uma de tiete, até tirei foto junto. Outra boa novidade é que fui convidada para cantar junto com Caetano Veloso na comemoração dos 40 anos da Globo. Vamos tocar um medley (várias músicas que já foram tema de novela). Não ensaiamos ainda, mas estou muito animada.
Como é sua rotina?
Acordo às seis e vinte da manhã, com despertador, e vou para a faculdade. Depois, volto para gravações, reuniões, ensaios e tudo mais. Faço ginástica, às vezes tomo sol, e procuro me alimentar bem. Para falar a verdade, não gosto de lanche, de porcariada. Prefiro "sustança".
O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Ler, namorar, curtir a noite. Eu adooooro a noite. Acho que é o momento em que o mundo se aquieta, sabe? É quando eu fico mais sozinha, uma hora de inspiração. Não só para compor, mas para ter tempo de olhar e refletir sobre minha história.
É difícil crescer assim, com milhões de olhos em cima de você?
Sabe o que é mais difícil? É as pessoas acharem que têm o direito sobre sua vida porque te viram desde pequena, sem dente, gorducha, depois pré-adolescente, em todas as etapas... Elas se sentem um pouco donas. É complicado lidar com isso, mas eu já me acostumei (diz, conformada). Faço terapia há quatro anos.
O que incomoda mais?
É ver as pessoas dando opinião sobre a minha vida e rotulando de coisas irreais. Gosto das coisas certas, comigo é o preto no branco. Já fui chamada de virgenzinha, princesinha encastelada, bonequinha. Depois de uma entrevista em que falei que era uma pessoa normal, que gosta de sair, namorar, e não essa caretinha que todo mundo achava, saiu numa matéria que eu tinha tomado porres e feito orgias! Uma hora eu sou a santa, outra hora a desvairada, né? Também diziam que eu chegava na gravação da novela (Estrela Guia, da Globo) de avião e que comia em refeitório diferente dos atores, como se fosse uma estrela metida. Me irritava, porque sou o contrário.
Você namora em público?
Como me incomoda muito essa invasão, quando estou com o Lucas e sei que tem fotógrafo
procuro não fazer cenas de paixão explícita. Mas meu relacionamento não diz respeito ao Brasil inteiro. É assunto só meu. E dele.
E os boatos sobre o fim de parceria com o Junior?
Estamos juntos porque queremos. Mas fazer projetos paralelos também é uma questão de segurança.
Depois de 15 anos, eu e Junior sabemos que participar de trabalhos independentes só agrega.
Como é a Sandy no trabalho, com sua equipe? Você está à frente de 60 homens na sua empresa?
É mais ou menos isso. São poucas mulheres. E eu adoro liderar, botar o negócio para funcionar.
Sou super delicada, falo com o maior jeito e gosto de ver as pessoas trabalhando em harmonia.
Você é determinada?
Bastante. Quando quero fazer algo, vou e faço. E sou perfeccionista. Isso me atrapalha porque chego a ser meio neurótica com algumas coisas. A vantagem é que sempre fui concentrada. Como não tinha tempo de estudar em casa, prestava atenção. Na hora do vestibular, confiei nisso.
Como está sendo a Integração na universidade?
Foi ótimo e muito diferente do que eu esperava. Por eu ser artista, algumas pessoas têm um pouco de preconceito, ficam com o pé atrás. Estava meio apreensiva, mais fui super bem recebida.
O assédio irrita você?
Sou impaciente com algumas coisas, mas com isso tenho uma paciência que é de se admirar. Mas é claro que há horas em que fica inconveniente. Você está no restaurante, com a boca cheia, alguém vem te pedir para tirar uma foto. Nessas horas, dá vontade de ser uma pessoa comum, que ninguém conhece.
A gastrite veio por causa disso?
Eu somatizo muito. Em mim, tudo reflete no organismo: estômago, pele, a unha que começa a quebrar... O meu corpo fala. Faço terapia e espero um dia conseguir mudar. Agora estou bem melhor, mas comecei bem cedo com essa gastrite, na adolescência. Hoje sei que dá para errar, que é humano, todo mundo erra. Estou mais tranqüila.
Você era muito cobrada?
Pelos outros, não. A coisa era comigo mesma. Como sabiam que eu me cobrava bastante, meus pais sempre foram "relax". Aos nove anos, tirei o meu primeiro oito. Como só tirava dez, fiquei arrasada.
O que gostaria de mudar em você?
Justamente isso: essa exigência.
O que é importante para você num relacionamento?
Confiança um no outro, companheirismo, carinho e admiração. Se você tem admiração por aquela outra pessoa, você constrói um relacionamento muito mais consistente e intenso. Porque a paixão acaba, mas admiração e companheirismo não podem faltar. O Lucas é um cara que admiro muito.
Quer uma relação estável, como a de seus pais?
Tenho um grande sonho de casar e construir uma família. Claro que vou sempre levar minha carreira, mas também vou ser uma dona de casa e tanto, uma esposa, uma mãe. Para mim, é muito importante.
Qual é a importância do sexo num relacionamento?
Ah, esse é um assunto complicado, porque eu não falo sobre sexo. Mas no geral, eu acho que todos os componentes são importantes. Isso faz parte. Tudo faz parte. Não dá para ser só gostoso fisicamente ou só bacana espiritualmente.
Você ficou meio traumatizada com a história da virgindade, de as pessoas falarem muito sobre isso?
Na época, fiquei bastante irritada. Um assunto só meu e todo mundo comentando o que queria. Hoje, já dou risada de coisas absurdas que falavam.
Um sonho?
Consolidar a minha carreira e mostrar o que eu e Junior podemos fazer. Outro é terminar a faculdade, ter uma família, enfim, ser feliz. Também quero escrever um livro, um romance.
Sandy: É uma fase muito gostosa. Este ano entrei na faculdade de Letras da PUC. Eu tinha vontade de estudar havia algum tempo, inclusive já tinha entrado na PUC em psicologia, há três anos, mas não cursei porque estava envolvida em outros projetos, turnês, programas de tevê. Outra coisa muito boa é que estou preparando um CD novo com o Junior.
Outros projetos?
Fui convidada pelo Bourbon Street (casa de shows, na capital paulista) para participar de um projeto de jazz e já comecei a ensaiar com um quarteto de formação jazzística. Está sendo divertido e prazeroso. Amo jazz. Mas só cantava jazz no chuveiro (risos).
Que cantora de jazz inspira você?
Ella Fitzgerald, uma diva eterna, e Diana Krall, que eu fui ver em um show e dei uma de tiete, até tirei foto junto. Outra boa novidade é que fui convidada para cantar junto com Caetano Veloso na comemoração dos 40 anos da Globo. Vamos tocar um medley (várias músicas que já foram tema de novela). Não ensaiamos ainda, mas estou muito animada.
Como é sua rotina?
Acordo às seis e vinte da manhã, com despertador, e vou para a faculdade. Depois, volto para gravações, reuniões, ensaios e tudo mais. Faço ginástica, às vezes tomo sol, e procuro me alimentar bem. Para falar a verdade, não gosto de lanche, de porcariada. Prefiro "sustança".
O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Ler, namorar, curtir a noite. Eu adooooro a noite. Acho que é o momento em que o mundo se aquieta, sabe? É quando eu fico mais sozinha, uma hora de inspiração. Não só para compor, mas para ter tempo de olhar e refletir sobre minha história.
É difícil crescer assim, com milhões de olhos em cima de você?
Sabe o que é mais difícil? É as pessoas acharem que têm o direito sobre sua vida porque te viram desde pequena, sem dente, gorducha, depois pré-adolescente, em todas as etapas... Elas se sentem um pouco donas. É complicado lidar com isso, mas eu já me acostumei (diz, conformada). Faço terapia há quatro anos.
O que incomoda mais?
É ver as pessoas dando opinião sobre a minha vida e rotulando de coisas irreais. Gosto das coisas certas, comigo é o preto no branco. Já fui chamada de virgenzinha, princesinha encastelada, bonequinha. Depois de uma entrevista em que falei que era uma pessoa normal, que gosta de sair, namorar, e não essa caretinha que todo mundo achava, saiu numa matéria que eu tinha tomado porres e feito orgias! Uma hora eu sou a santa, outra hora a desvairada, né? Também diziam que eu chegava na gravação da novela (Estrela Guia, da Globo) de avião e que comia em refeitório diferente dos atores, como se fosse uma estrela metida. Me irritava, porque sou o contrário.
Você namora em público?
Como me incomoda muito essa invasão, quando estou com o Lucas e sei que tem fotógrafo
procuro não fazer cenas de paixão explícita. Mas meu relacionamento não diz respeito ao Brasil inteiro. É assunto só meu. E dele.
E os boatos sobre o fim de parceria com o Junior?
Estamos juntos porque queremos. Mas fazer projetos paralelos também é uma questão de segurança.
Depois de 15 anos, eu e Junior sabemos que participar de trabalhos independentes só agrega.
Como é a Sandy no trabalho, com sua equipe? Você está à frente de 60 homens na sua empresa?
É mais ou menos isso. São poucas mulheres. E eu adoro liderar, botar o negócio para funcionar.
Sou super delicada, falo com o maior jeito e gosto de ver as pessoas trabalhando em harmonia.
Você é determinada?
Bastante. Quando quero fazer algo, vou e faço. E sou perfeccionista. Isso me atrapalha porque chego a ser meio neurótica com algumas coisas. A vantagem é que sempre fui concentrada. Como não tinha tempo de estudar em casa, prestava atenção. Na hora do vestibular, confiei nisso.
Como está sendo a Integração na universidade?
Foi ótimo e muito diferente do que eu esperava. Por eu ser artista, algumas pessoas têm um pouco de preconceito, ficam com o pé atrás. Estava meio apreensiva, mais fui super bem recebida.
O assédio irrita você?
Sou impaciente com algumas coisas, mas com isso tenho uma paciência que é de se admirar. Mas é claro que há horas em que fica inconveniente. Você está no restaurante, com a boca cheia, alguém vem te pedir para tirar uma foto. Nessas horas, dá vontade de ser uma pessoa comum, que ninguém conhece.
A gastrite veio por causa disso?
Eu somatizo muito. Em mim, tudo reflete no organismo: estômago, pele, a unha que começa a quebrar... O meu corpo fala. Faço terapia e espero um dia conseguir mudar. Agora estou bem melhor, mas comecei bem cedo com essa gastrite, na adolescência. Hoje sei que dá para errar, que é humano, todo mundo erra. Estou mais tranqüila.
Você era muito cobrada?
Pelos outros, não. A coisa era comigo mesma. Como sabiam que eu me cobrava bastante, meus pais sempre foram "relax". Aos nove anos, tirei o meu primeiro oito. Como só tirava dez, fiquei arrasada.
O que gostaria de mudar em você?
Justamente isso: essa exigência.
O que é importante para você num relacionamento?
Confiança um no outro, companheirismo, carinho e admiração. Se você tem admiração por aquela outra pessoa, você constrói um relacionamento muito mais consistente e intenso. Porque a paixão acaba, mas admiração e companheirismo não podem faltar. O Lucas é um cara que admiro muito.
Quer uma relação estável, como a de seus pais?
Tenho um grande sonho de casar e construir uma família. Claro que vou sempre levar minha carreira, mas também vou ser uma dona de casa e tanto, uma esposa, uma mãe. Para mim, é muito importante.
Qual é a importância do sexo num relacionamento?
Ah, esse é um assunto complicado, porque eu não falo sobre sexo. Mas no geral, eu acho que todos os componentes são importantes. Isso faz parte. Tudo faz parte. Não dá para ser só gostoso fisicamente ou só bacana espiritualmente.
Você ficou meio traumatizada com a história da virgindade, de as pessoas falarem muito sobre isso?
Na época, fiquei bastante irritada. Um assunto só meu e todo mundo comentando o que queria. Hoje, já dou risada de coisas absurdas que falavam.
Um sonho?
Consolidar a minha carreira e mostrar o que eu e Junior podemos fazer. Outro é terminar a faculdade, ter uma família, enfim, ser feliz. Também quero escrever um livro, um romance.
09/05 - Junior será guitarrista de Lenine e Lulu Santos
Tudo na ordem
Primeiro foi Sandy, que resolveu fazer show apresentando um repertório com canções de Bille Holliday. Agora é ele. Júnior vai acompanhar Lenine e Lulu Santos como guitarrista da banda. Explicação? Ora, cresceram.
Fonte: Jornal O Globo
Junior será guitarrista de Lenine e Lulu Santos
Apesar de sempre negar que um dia seguirá carreira solo, Junior Lima vai acompanhar Lenine e Lulu Santos como guitarrista, segundo a coluna Gente Boa, do jornal O Globo.
Há meses Junior se apresenta com a banda Soul Funk em casas noturnas de São Paulo.
Ele toca uma série de covers e faz sons inusitados, como a mistura do gênero romântico de Roberto Carlos com o hip hop de Marcelo D2.
Na semana passada, Sandy resolveu fazer um show solo apresentando repertório com canções de jazz e MPB.
Na festa em comemoração dos 40 anos da Globo, a cantora dividiu o palco com Caetano Veloso.
A dupla Sandy e Junior está agora em fase de escolha de repertório para o seu 15º CD, que virá apenas com canções inéditas. Os irmãos entram no meio deste ano em estúdio para finalizar o trabalho.
Primeiro foi Sandy, que resolveu fazer show apresentando um repertório com canções de Bille Holliday. Agora é ele. Júnior vai acompanhar Lenine e Lulu Santos como guitarrista da banda. Explicação? Ora, cresceram.
Fonte: Jornal O Globo
Junior será guitarrista de Lenine e Lulu Santos
Apesar de sempre negar que um dia seguirá carreira solo, Junior Lima vai acompanhar Lenine e Lulu Santos como guitarrista, segundo a coluna Gente Boa, do jornal O Globo.
Há meses Junior se apresenta com a banda Soul Funk em casas noturnas de São Paulo.
Ele toca uma série de covers e faz sons inusitados, como a mistura do gênero romântico de Roberto Carlos com o hip hop de Marcelo D2.
Na semana passada, Sandy resolveu fazer um show solo apresentando repertório com canções de jazz e MPB.
Na festa em comemoração dos 40 anos da Globo, a cantora dividiu o palco com Caetano Veloso.
A dupla Sandy e Junior está agora em fase de escolha de repertório para o seu 15º CD, que virá apenas com canções inéditas. Os irmãos entram no meio deste ano em estúdio para finalizar o trabalho.
09/05 - Fim de uma Era: "Sandy fazendo escola"
Parece que todas as mulheres ousadas do pop resolveram recolher armas na mesma hora.
A mesma Madonna que fez da música pop sinônimo de escândalos, agora dita outra moda entre suas seguidoras. Casada, mãe de dois filhos, a quarentona transformou-se em estudiosa fervorosa da cabala vertente da religiosidade judaica e escritora de livros infantis. Também casada, a única polêmica recente produzida por Britney Spears foi exibir a roliça silhueta de grávida.
Até Christina Aguilera, que não teve pudor ao adotar um estilo que flerta com a vulgaridade explícita, está com o pé no altar. Em seu convite de casamento com o executivo Jordan Bratman pode-se ler Ela disse sim.
Psicanalista fala da mudança
Seria a ordem natural? Em terras nacionais, Kelly Key, ainda em licença-maternidade do segundo filho, prepara novo CD para o fim de maio. Depois de apresentar programa infantil, ela avisou que não é a mesma domadora de cachorrinhos de outros tempos.
Tida como pegadora, Wanessa Camargo não abastece mais o noticiário de fofocas: Quero deixar as coisas acontecerem, disse a moça. Todo mundo têm um lado caseiro. As cantoras pop não são super-heroínas que têm uma identidade secreta nas horas vagas, analisa o psicanalista Luiz Alberto Py.
Os fãs se dividem. Madonna já contribuiu para abrir a mente das pessoas sobre sexualidade. Ela pode tudo, diz universitária Bianca Dutra, 23 anos. É difícil ter sempre um escândalo maior que outro para virar notícia. Anunciar que ser mãe de família é a prioridade pode ser um choque para muitos, emenda a estudante Natália Lima, 18.
Escândalo esgota
SONHO COMUM. No fundo todas querem encontrar seu par, casar, ter filhos e viver felizes para sempre. Toda mulher cresceu sonhando com príncipe encantado e não vai abrir mão disso, acredita a professora Sueli Carvalho Nascimento, 36 anos.
CRIAÇÃO. Às vezes, enxergo a mim mesma na minha filha, sei exatamente o que ela está pensando. Meu lado coruja diz que eles jamais cometerão erros e isso é terrível, disse em entrevista mamãe Madonna, que tem fama de severa com os filhos.
POP. A música se faz muita pela imagens que as cantoras passam. Pode ver que todas querem ser como Madonna foram, aponta a universitária Bianca Dutra.
BEIJO. Depois que Madonna beijou a Britney e a Aguilera na boca, elas ficaram numa disputa para ver quem era a mais devassa, quem aparecia mais pelada nos clipes, quem pegava mais gente.
Elas pensaram que iriam ocupar o lugar da Madonna, mas chega uma hora que os escândalos se esgotam, diz o publicitário Adriano Rangel, 25 anos.
SANDY. Sempre discreta, Sandy não gosta de fazer alarde de sua vida pessoal, nem usa de artifícios escandalosos para manter-se em evidência. Sempre foi criticada, mas agora está fazendo escola.
A mesma Madonna que fez da música pop sinônimo de escândalos, agora dita outra moda entre suas seguidoras. Casada, mãe de dois filhos, a quarentona transformou-se em estudiosa fervorosa da cabala vertente da religiosidade judaica e escritora de livros infantis. Também casada, a única polêmica recente produzida por Britney Spears foi exibir a roliça silhueta de grávida.
Até Christina Aguilera, que não teve pudor ao adotar um estilo que flerta com a vulgaridade explícita, está com o pé no altar. Em seu convite de casamento com o executivo Jordan Bratman pode-se ler Ela disse sim.
Psicanalista fala da mudança
Seria a ordem natural? Em terras nacionais, Kelly Key, ainda em licença-maternidade do segundo filho, prepara novo CD para o fim de maio. Depois de apresentar programa infantil, ela avisou que não é a mesma domadora de cachorrinhos de outros tempos.
Tida como pegadora, Wanessa Camargo não abastece mais o noticiário de fofocas: Quero deixar as coisas acontecerem, disse a moça. Todo mundo têm um lado caseiro. As cantoras pop não são super-heroínas que têm uma identidade secreta nas horas vagas, analisa o psicanalista Luiz Alberto Py.
Os fãs se dividem. Madonna já contribuiu para abrir a mente das pessoas sobre sexualidade. Ela pode tudo, diz universitária Bianca Dutra, 23 anos. É difícil ter sempre um escândalo maior que outro para virar notícia. Anunciar que ser mãe de família é a prioridade pode ser um choque para muitos, emenda a estudante Natália Lima, 18.
Escândalo esgota
SONHO COMUM. No fundo todas querem encontrar seu par, casar, ter filhos e viver felizes para sempre. Toda mulher cresceu sonhando com príncipe encantado e não vai abrir mão disso, acredita a professora Sueli Carvalho Nascimento, 36 anos.
CRIAÇÃO. Às vezes, enxergo a mim mesma na minha filha, sei exatamente o que ela está pensando. Meu lado coruja diz que eles jamais cometerão erros e isso é terrível, disse em entrevista mamãe Madonna, que tem fama de severa com os filhos.
POP. A música se faz muita pela imagens que as cantoras passam. Pode ver que todas querem ser como Madonna foram, aponta a universitária Bianca Dutra.
BEIJO. Depois que Madonna beijou a Britney e a Aguilera na boca, elas ficaram numa disputa para ver quem era a mais devassa, quem aparecia mais pelada nos clipes, quem pegava mais gente.
Elas pensaram que iriam ocupar o lugar da Madonna, mas chega uma hora que os escândalos se esgotam, diz o publicitário Adriano Rangel, 25 anos.
SANDY. Sempre discreta, Sandy não gosta de fazer alarde de sua vida pessoal, nem usa de artifícios escandalosos para manter-se em evidência. Sempre foi criticada, mas agora está fazendo escola.
8 de mai. de 2005
08/05 - Folha: "Sandy sabe o que é jazz"
Sandy joga pelo certo em sua estréia no jazz
Se você precisa perguntar, nunca vai saber. Foi a notória resposta de Louis Armstrong à pergunta "o que é jazz?". Sandy sabe o que é jazz. Há pelo menos três anos a garota tem ouvido o estilo de John Coltrane e Sarah Vaughan em casa, nos momentos de lazer. Agora, aproveitou o convite do evento Credicard Vozes --que se propõe a colocar cantores famosos interpretando canções que fogem ao seu repertório tradicional-- para mostrar que, além de ouvir, pode cantar jazz.
Começando pelo começo: sim, ela sabe cantar. Afinadíssimo. Sua voz é perfeita. Tão perfeita, na verdade, que, ouvindo-a cantar canções como "Body and Soul" e "Cry Me a River", quase dá pra acreditar que foi um bom show. Impossível dizer, também, que foi um show ruim. Assim é Sandy: nem bom nem ruim nem demais nem de menos, bonitinha, afinadinha, simpática, asséptica, assexuada. O oposto do jazz, enfim.
As mais de 400 pessoas que superlotaram a casa de shows Bourbon Street nos dois dias de apresentação da irmã de Junior pareceram gostar.
Formada por um público genérico, sem nem tantos fãs de Sandy nem fãs tradicionalistas de jazz, a platéia não exigiu muito. O fato de Sandy estar ali, sozinha, cantando aquelas músicas, já era interessante o suficiente. Não faltaram as fotos com Noely (a mãe), Lucas Lima (o namorado), a tocaia na porta do camarim...
Sempre caxias, Sandy se esforçou. Acompanhou cada solo com olhares interessados, reafirmou o quanto gostava de jazz e de Tom Jobim (de quem cantou quatro músicas), reverenciou os músicos, fez tudo o que se esperava que ela fizesse. Tudo parecia dizer: estou pronta para minha carreira "adulta", mesmo que ela negasse que essa sua estréia solo pudesse apontar uma separação da dupla com seu irmão.
A banda que a acompanhava, formada por músicos conhecidos das noites de jazz de São Paulo, manteve a alta qualidade musical da noite. Nos curtos espaços dedicados a solos de guitarra, baixo, bateria e piano, os instrumentistas literalmente quebravam tudo, para usar um termo tipicamente clichê do jazz. Nos momentos que exigiam maior técnica ou intimidade com o repertório, olhavam para Sandy com aprovação, claramente orgulhosos. Com razão. A jovem cantora não demonstrou grandes inseguranças nem se atrapalhou com todos os desafios vocais naturais ao jazz, mesmo ainda sendo virgem no estilo.
Sem a emoção crua de uma Billie Holiday, sem o sex appeal de uma Julie London, sem a técnica de uma Ella Fitzgerald, Sandy não teve muitas opções, a não ser jogar pelo certo. Faltou, deve-se dizer, a languidez necessária para esquentar canções como "The Look of Love", tão românticas quanto sensuais. Sandy nem corou, em compensação, quando cantou o trecho "and this torment won't be through until you let me spend my life making love to you" ("e esse tormento não vai terminar até você me deixar passar a vida fazendo amor com você"), de "Night and Day", de Cole Porter.
Na saída do show, a estudante e produtora Gabriela Ferreira, de 22 anos --mesma idade de Sandy-- resumiu bem a sensação da noite: "É jazz, mas é a Sandy cantando jazz, né? Se fosse outra pessoa, talvez achássemos a voz dela aguda demais, mas, como é a Sandy, a gente perdoa".
Se você precisa perguntar, nunca vai saber. Foi a notória resposta de Louis Armstrong à pergunta "o que é jazz?". Sandy sabe o que é jazz. Há pelo menos três anos a garota tem ouvido o estilo de John Coltrane e Sarah Vaughan em casa, nos momentos de lazer. Agora, aproveitou o convite do evento Credicard Vozes --que se propõe a colocar cantores famosos interpretando canções que fogem ao seu repertório tradicional-- para mostrar que, além de ouvir, pode cantar jazz.
Começando pelo começo: sim, ela sabe cantar. Afinadíssimo. Sua voz é perfeita. Tão perfeita, na verdade, que, ouvindo-a cantar canções como "Body and Soul" e "Cry Me a River", quase dá pra acreditar que foi um bom show. Impossível dizer, também, que foi um show ruim. Assim é Sandy: nem bom nem ruim nem demais nem de menos, bonitinha, afinadinha, simpática, asséptica, assexuada. O oposto do jazz, enfim.
As mais de 400 pessoas que superlotaram a casa de shows Bourbon Street nos dois dias de apresentação da irmã de Junior pareceram gostar.
Formada por um público genérico, sem nem tantos fãs de Sandy nem fãs tradicionalistas de jazz, a platéia não exigiu muito. O fato de Sandy estar ali, sozinha, cantando aquelas músicas, já era interessante o suficiente. Não faltaram as fotos com Noely (a mãe), Lucas Lima (o namorado), a tocaia na porta do camarim...
Sempre caxias, Sandy se esforçou. Acompanhou cada solo com olhares interessados, reafirmou o quanto gostava de jazz e de Tom Jobim (de quem cantou quatro músicas), reverenciou os músicos, fez tudo o que se esperava que ela fizesse. Tudo parecia dizer: estou pronta para minha carreira "adulta", mesmo que ela negasse que essa sua estréia solo pudesse apontar uma separação da dupla com seu irmão.
A banda que a acompanhava, formada por músicos conhecidos das noites de jazz de São Paulo, manteve a alta qualidade musical da noite. Nos curtos espaços dedicados a solos de guitarra, baixo, bateria e piano, os instrumentistas literalmente quebravam tudo, para usar um termo tipicamente clichê do jazz. Nos momentos que exigiam maior técnica ou intimidade com o repertório, olhavam para Sandy com aprovação, claramente orgulhosos. Com razão. A jovem cantora não demonstrou grandes inseguranças nem se atrapalhou com todos os desafios vocais naturais ao jazz, mesmo ainda sendo virgem no estilo.
Sem a emoção crua de uma Billie Holiday, sem o sex appeal de uma Julie London, sem a técnica de uma Ella Fitzgerald, Sandy não teve muitas opções, a não ser jogar pelo certo. Faltou, deve-se dizer, a languidez necessária para esquentar canções como "The Look of Love", tão românticas quanto sensuais. Sandy nem corou, em compensação, quando cantou o trecho "and this torment won't be through until you let me spend my life making love to you" ("e esse tormento não vai terminar até você me deixar passar a vida fazendo amor com você"), de "Night and Day", de Cole Porter.
Na saída do show, a estudante e produtora Gabriela Ferreira, de 22 anos --mesma idade de Sandy-- resumiu bem a sensação da noite: "É jazz, mas é a Sandy cantando jazz, né? Se fosse outra pessoa, talvez achássemos a voz dela aguda demais, mas, como é a Sandy, a gente perdoa".
7 de mai. de 2005
07/05 - Sandy na capa da Revista UMA
Ela é linda. Pele sedosa, sorriso perfeito, olhos grandes e amendoados.
Um rosto de menina num corpo 'mignon' - de mulher. Mas não é isso o que
mais impressiona nessa cantora de 22 anos, que tem uma carreira de 15
anos e um patrimônio estimado de 30 milhões de reais. A sua simplicidade
é que salta aos olhos. Tudo está bom para Sandy. Não tem a barra de
cereal que ela tanto gosta? OK, ela aceita um pastel de queijo, e sem um
pingo de culpa. A roupa escolhida para a capa não ficou tão boa? Sem
problemas, ela topa experimentar mais cinco produções até achar o modelo
ideal. "Sou tranqüila e muito na minha. Nunca curti tratamento
diferenciado. Converso com todo mundo, do porteiro ao presidente da
empresa, e gosto de ser tratada assim", explica. Outra virtude da
cantora é sua liderança natural. Sandy não precisa ser "aferada" para
comandar o time de 60 funcionários (97% de homens) da empresa que tem
com o irmão, Junior. "Tenho espírito de liderança. Adoro dar
coordenadas, botar o negócio para funcionar. E gosto de ver as pessoas
trabalhando em harmonia", ela explica. Nessa entrevista, Sandy comenta
os novos projetos, inclusive uma parceria com Caetano Veloso, fala da
vida de universitária do curso de Letras da PUC de Campinas, comenta o
namoro com Lucas Lima e desabafa: "O meu relacionamento não diz respeito
ao Brasil inteiro. É assunto meu e dele. E só".
Como você define o momento atual?
Sandy: É uma fase muito gostosa. Este ano entrei na faculdade de Letras
da PUC. Eu tinha vontade de estudar havia algum tempo, inclusive já
tinha entrado na PUC em psicologia, há três anos, mas não cursei porque
estava envolvida em outros projetos, turnês, programas de tevê. Outra
coisa muito boa é que estou preparando um CD novo com o Junior.
Outros projetos?
Fui convidada pelo Bourbon Street (casa de shows, na capital paulista)
para participar de um projeto de jazz e já comecei a ensaiar com um
quarteto de formação jazzística. Está sendo divertido e prazeroso. Amo
jazz.
07/05 - VEJA: Cai a noitinha, e Sandy vem (foto)
Diante de uma platéia lotada de simpatizantes (família, namorado, amigos
de infância), a Cantora Sandy estreou em seara totalmente inédita:
sozinha numa casa de jazz, entoando bossa nova. Não fez feio, apesar do
nervosismo--intervalo sim, intervalo não pedia desculpas pela inexperiência. Foi sua a escolha das músicas, "coisas que costumo ouvir
no meu quarto". Alguma ínfima intenção de se separar do Junior? Não,
nunca, jamais: "É só um projeto paralelo, um outro lado meu que estou
conhecendo". Decepção, só mesmo das cinco fãs barradas na porta do
camarim--" Gastamos 150 reais à toa". É que Sandy tinha aula cedinho no
dia seguinte.
07/05 - Crítica: Sandy abre o quarto para adultos
Em show atípico, anteontem no Bourbon Street, cantora mostrou repertório que ouve na intimidade.
Na intimidade de seu quarto, Sandy diz que ouve Elis Regina, Diana Krall e seu compositor predileto, Tom Jobim. Foi o que ela fez questão de frisar anteontem, no concorrido show que fez no Bourbon Street Music Club, dentro do projeto Credicard Vozes. Quem conhece Sandy Leah Lima, de 22 anos, da porta pra fora, ou seja, cantando brega-pop com o irmão Junior, pode estranhar. O teor da declaração, no entanto, não é novidade. Ela já havia gravado Chovendo na Roseira (de Jobim), para a trilha do filme A Dona da História, e sempre cita Elis como referência, de tanto ouvir os discos da coleção da mãe. Esta, como de hábito, estava na platéia, ao lado de outros integrantes das famílias Lima - a da cantora e a do namorado dela.
Nervosa, mas se sentindo chique, como ressaltou diversas vezes, Sandy cantou para adultos, entre fãs e curiosos, 17 músicas, entre temas de jazz, clássicos de Gershwin, Cole Porter, Jobim e Beatles. É essa a idéia do projeto: colocar intérpretes diante de estilos diferentes dos que os consagraram. "Este é um repertório muito íntimo, escolhi cantar só o que me toca, o que é especial para mim. Só abri a porta do meu quarto para vocês", confessou a cantora para a casa apinhada de um público simpático à causa. "Não sabia se ia dar certo quando me convidaram, mas como sou atrevida resolvi encarar. Acho que está dando certo", disse do alto de seus saltos da humildade.
Vestida como uma senhorinha, mas sem conseguir se desvencilhar do eterno ar infantil, Sandy teve dificuldade para descontrair. Ficou a maior parte do tempo sentada. Não deve ser fácil mesmo se colocar na berlinda dessa maneira com parte da mídia vuduzenta à espreita pela menor escorregada. Mas nada demais aconteceu além da constatação de que ela precisa amadurecer muito para se atingir o preciosismo do repertório que escolheu. Se abriu a porta do quarto não quer dizer que conclamou a galera para um "vamos pular" no colchão. Talvez a graça estivesse só em espiar pelo buraco da fechadura.
Recolhida sob a coberta confortável dos standards, ela pelo menos acertou em não inventar nada de novo sobre o que já se conhece deles, para não sobrepujá-los. Acompanhada de uma boa banda de baixo, bateria, violão e um pianista enérgico - além de contar com a participação sempre marcante do trombonista Bocato no miolo do show -, preferiu deixar os arroubos para eles.
Sandy canta com naturalidade, é graciosa e opta pela delicadeza, o que não quer dizer que sempre alcance o tom certo. Algumas vezes provocou suspense de quem a qualquer momento ia "receber" uma Celine Dion. Só se agitou mais em Cherokee e animou o ambiente com as canções brasileiras - Triste, Fotografia, Corcovado, Águas de Março, Chovendo na Roseira - em versões pra lá de irrelevantes.
Lucro para seus fãs, o repertório não era tão desconhecido da indefinível platéia como se fazia supor. Teve até coro forte em canções como Night and Day, 'S Wonderful, The Look of Love, que ela interpretou em inglês corretíssimo. O atrevimento a que ela se referiu a certa altura se traduz na coragem pela extravagância do show em si. Mas assim como o baterista que acompanhou as irmãs Labèque na Sala São Paulo, na segunda-feira, Sandy poderia ter dado uma passada no show do Uakti, para tomar umas aulas de ousadia. Só para fazer a ligação - as Labèque tocaram Chovendo na Roseira e o Uakti reedificou Águas de Março. Sandy parece ter força de vontade.
Na intimidade de seu quarto, Sandy diz que ouve Elis Regina, Diana Krall e seu compositor predileto, Tom Jobim. Foi o que ela fez questão de frisar anteontem, no concorrido show que fez no Bourbon Street Music Club, dentro do projeto Credicard Vozes. Quem conhece Sandy Leah Lima, de 22 anos, da porta pra fora, ou seja, cantando brega-pop com o irmão Junior, pode estranhar. O teor da declaração, no entanto, não é novidade. Ela já havia gravado Chovendo na Roseira (de Jobim), para a trilha do filme A Dona da História, e sempre cita Elis como referência, de tanto ouvir os discos da coleção da mãe. Esta, como de hábito, estava na platéia, ao lado de outros integrantes das famílias Lima - a da cantora e a do namorado dela.
Nervosa, mas se sentindo chique, como ressaltou diversas vezes, Sandy cantou para adultos, entre fãs e curiosos, 17 músicas, entre temas de jazz, clássicos de Gershwin, Cole Porter, Jobim e Beatles. É essa a idéia do projeto: colocar intérpretes diante de estilos diferentes dos que os consagraram. "Este é um repertório muito íntimo, escolhi cantar só o que me toca, o que é especial para mim. Só abri a porta do meu quarto para vocês", confessou a cantora para a casa apinhada de um público simpático à causa. "Não sabia se ia dar certo quando me convidaram, mas como sou atrevida resolvi encarar. Acho que está dando certo", disse do alto de seus saltos da humildade.
Vestida como uma senhorinha, mas sem conseguir se desvencilhar do eterno ar infantil, Sandy teve dificuldade para descontrair. Ficou a maior parte do tempo sentada. Não deve ser fácil mesmo se colocar na berlinda dessa maneira com parte da mídia vuduzenta à espreita pela menor escorregada. Mas nada demais aconteceu além da constatação de que ela precisa amadurecer muito para se atingir o preciosismo do repertório que escolheu. Se abriu a porta do quarto não quer dizer que conclamou a galera para um "vamos pular" no colchão. Talvez a graça estivesse só em espiar pelo buraco da fechadura.
Recolhida sob a coberta confortável dos standards, ela pelo menos acertou em não inventar nada de novo sobre o que já se conhece deles, para não sobrepujá-los. Acompanhada de uma boa banda de baixo, bateria, violão e um pianista enérgico - além de contar com a participação sempre marcante do trombonista Bocato no miolo do show -, preferiu deixar os arroubos para eles.
Sandy canta com naturalidade, é graciosa e opta pela delicadeza, o que não quer dizer que sempre alcance o tom certo. Algumas vezes provocou suspense de quem a qualquer momento ia "receber" uma Celine Dion. Só se agitou mais em Cherokee e animou o ambiente com as canções brasileiras - Triste, Fotografia, Corcovado, Águas de Março, Chovendo na Roseira - em versões pra lá de irrelevantes.
Lucro para seus fãs, o repertório não era tão desconhecido da indefinível platéia como se fazia supor. Teve até coro forte em canções como Night and Day, 'S Wonderful, The Look of Love, que ela interpretou em inglês corretíssimo. O atrevimento a que ela se referiu a certa altura se traduz na coragem pela extravagância do show em si. Mas assim como o baterista que acompanhou as irmãs Labèque na Sala São Paulo, na segunda-feira, Sandy poderia ter dado uma passada no show do Uakti, para tomar umas aulas de ousadia. Só para fazer a ligação - as Labèque tocaram Chovendo na Roseira e o Uakti reedificou Águas de Março. Sandy parece ter força de vontade.
07/05 - O DIA: Luz do Solo ( Sandy )
Sandy surpreende público cantando jazz com ingressos a R$ 150 no mesmo dia em que Junior toca soul.
SÃO PAULO. Um banquinho à meia-luz, um piano de cauda e a intimidade musical da menina que se transforma em mulher. Mãozinha na cintura, sorriso infantil e voz mansa derramando Cry me a River no microfone solitário. Era Sandy sem Junior, na pequena casa paulista de jazz Bourbon Street. Na noite fria de quarta-feira, a cantora visitou Tom Jobim e clássicos da canção americana como Summertime. Músicas que o pai Xororó não ouve . “Estou abrindo a porta do meu quarto. Cantando o que realmente me toca. Vocês não imaginavam isso. Nem eu”, afirmou Sandy para uma platéia hipnotizada de 400 pessoas,com idade média de 30 anos.
Na primeira fila, o namorado Lucas Lima assistiu imóvel à performance da amada, ao lado dos pais, e Sandy evitou encará-lo. Mas só até os versos românticos de Corcovado (”pra fazer feliz a quem se ama...”), que terminaram num flerte sorridente. “Sandy está radiante”, dizia Lucas antes de começar o show.
Xororó, o pai, Noely, a mãe, e Junior, o irmão, marcaram presença. Junior, que na mesma noite tocaria em outra casa, chegou dirigindo com a irmã e Lucas no carro e saiu antes do show acabar para não perder a hora. Mas ouviu a confissão de Sandy após a interpretação de Chovendo na Roseira.
“É esquisito ficar no palco sem um certo Junior ao lado. Hoje ele é meu concorrente”, disse. Bebendo muita água e limpando a voz em curtos pigarros, Sandy confirmou em tons mais baixos seu talento. Dominou e brincou com melodias difíceis, mas a voz madura não escondeu o jeito de menina que acabara de receber um grande presente. “Essa eu vou cantar em pé porque é difícil”, disse, antes da jobiniana Fotografia. “Essa me tira o fôlego”, revelou, antes de When I Fall In Love.
Falando de felicidade a cada canção e aplaudindo solos, Sandy no final arriscou discretas reboladas e encarnou por segundos as divas do jazz ao duelar com o trombonista Bocato, com direito a mão para cima e olhos fechados. E encerrou com Águas de Março, que já havia cantado aos 14 anos homenageando Elis: “Estou muito chique hoje, não acham?.”
SÃO PAULO. Um banquinho à meia-luz, um piano de cauda e a intimidade musical da menina que se transforma em mulher. Mãozinha na cintura, sorriso infantil e voz mansa derramando Cry me a River no microfone solitário. Era Sandy sem Junior, na pequena casa paulista de jazz Bourbon Street. Na noite fria de quarta-feira, a cantora visitou Tom Jobim e clássicos da canção americana como Summertime. Músicas que o pai Xororó não ouve . “Estou abrindo a porta do meu quarto. Cantando o que realmente me toca. Vocês não imaginavam isso. Nem eu”, afirmou Sandy para uma platéia hipnotizada de 400 pessoas,com idade média de 30 anos.
Na primeira fila, o namorado Lucas Lima assistiu imóvel à performance da amada, ao lado dos pais, e Sandy evitou encará-lo. Mas só até os versos românticos de Corcovado (”pra fazer feliz a quem se ama...”), que terminaram num flerte sorridente. “Sandy está radiante”, dizia Lucas antes de começar o show.
Xororó, o pai, Noely, a mãe, e Junior, o irmão, marcaram presença. Junior, que na mesma noite tocaria em outra casa, chegou dirigindo com a irmã e Lucas no carro e saiu antes do show acabar para não perder a hora. Mas ouviu a confissão de Sandy após a interpretação de Chovendo na Roseira.
“É esquisito ficar no palco sem um certo Junior ao lado. Hoje ele é meu concorrente”, disse. Bebendo muita água e limpando a voz em curtos pigarros, Sandy confirmou em tons mais baixos seu talento. Dominou e brincou com melodias difíceis, mas a voz madura não escondeu o jeito de menina que acabara de receber um grande presente. “Essa eu vou cantar em pé porque é difícil”, disse, antes da jobiniana Fotografia. “Essa me tira o fôlego”, revelou, antes de When I Fall In Love.
Falando de felicidade a cada canção e aplaudindo solos, Sandy no final arriscou discretas reboladas e encarnou por segundos as divas do jazz ao duelar com o trombonista Bocato, com direito a mão para cima e olhos fechados. E encerrou com Águas de Março, que já havia cantado aos 14 anos homenageando Elis: “Estou muito chique hoje, não acham?.”
6 de mai. de 2005
06/05 - Show de Jazz: Repertório de Sandy
Veja o repertório de Sandy
- "Cry me a river"
- "Sweet Georgia Brown"
- "Autumn leaves"
- "Triste"
- "Fotografia"
- "Summertime"
- "Cherokee"
- "Black Bird"
- "Body and soul"
- "Chovendo na roseira"
- "Corcovado"
- "Wonderful"
- "Night and day"
- "The look oh love"
- "All right ok you win"
Bis:
- "Águas de março"
- "When I fall in love"
- "Cry me a river"
- "Sweet Georgia Brown"
- "Autumn leaves"
- "Triste"
- "Fotografia"
- "Summertime"
- "Cherokee"
- "Black Bird"
- "Body and soul"
- "Chovendo na roseira"
- "Corcovado"
- "Wonderful"
- "Night and day"
- "The look oh love"
- "All right ok you win"
Bis:
- "Águas de março"
- "When I fall in love"
06/05 - QUEM: Vôo-Solo, Sandy canta clássicos...
Sandy faz shows com clássicos da Bossa Nova e do Jazz. Conheça as músicas escolhidas pela cantora nessa nova fase.
Menina Mulher
Sandy parece cada vez mais querer se distanciar da cantora adolescente. Embora ela negue que a dupla com seu irmão Júnior irá acabar ( um novo CD está sendo produzido), suas incursões solo estão cada vez mais constantes. No mês passado ela participou da gravação do DVD de Pedro Mariano e na semana passada se apresentou ao lado de Caetano Veloso na festa de 40 anos da TV Globo. Mas seu voô mais alto aconteceu esta semana nos shows que ela fez no Boubon Street Music Club, em São Paulo. No intimista Jazz & Bossa, Sandy surpreendeu o público interpretando clássicos de Cole Porter , Tom Jobim e músicas gravadas por Ella Fitzgerald e Billie Holiday. Sandy também fez questão de se cercar de músicos tarimbados como o saxofonista Bocato e o guitarrista Jarbas Barbosa, da Banda Mantiqueira. Se Sandy trilhará esse caminho, só o tempo dirá. É esperar para ver.
Confira a lista das músicas apresentadas por Sandy em Jazz & Bossa:
Cry me a river - Sweet Georgia Brown - Autumn leaves - Triste - Fotografia - Summertime - Cherokee - Black Bird - Body and soul - Chovendo na roseira - Corcovado - Wonderful - Night and day - The look oh love - All right ok you win
No bis: - Águas de março - When I fall in love.
Menina Mulher
Sandy parece cada vez mais querer se distanciar da cantora adolescente. Embora ela negue que a dupla com seu irmão Júnior irá acabar ( um novo CD está sendo produzido), suas incursões solo estão cada vez mais constantes. No mês passado ela participou da gravação do DVD de Pedro Mariano e na semana passada se apresentou ao lado de Caetano Veloso na festa de 40 anos da TV Globo. Mas seu voô mais alto aconteceu esta semana nos shows que ela fez no Boubon Street Music Club, em São Paulo. No intimista Jazz & Bossa, Sandy surpreendeu o público interpretando clássicos de Cole Porter , Tom Jobim e músicas gravadas por Ella Fitzgerald e Billie Holiday. Sandy também fez questão de se cercar de músicos tarimbados como o saxofonista Bocato e o guitarrista Jarbas Barbosa, da Banda Mantiqueira. Se Sandy trilhará esse caminho, só o tempo dirá. É esperar para ver.
Confira a lista das músicas apresentadas por Sandy em Jazz & Bossa:
Cry me a river - Sweet Georgia Brown - Autumn leaves - Triste - Fotografia - Summertime - Cherokee - Black Bird - Body and soul - Chovendo na roseira - Corcovado - Wonderful - Night and day - The look oh love - All right ok you win
No bis: - Águas de março - When I fall in love.
06/05 - O Globo: Sandy abre a porta do quarto (Jazz)
Pela primeira vez ela canta repertório totalmente dedicado a clássicos
da música internacional, enfrenta narizes tortos e se diz "atrevida".
'Só canto isso sozinha, em casa. Abri a porta do meu quarto para vocês'. É a maturidade?
Por Domingas Person, especial para o Globo Online
SÃO PAULO - 22:05, quarta- feira. Uma garota chega esbaforida e pergunta: "É aqui mesmo o show da Sandy?". A surpresa é porque não há filas, nem fãs na porta. E o espaço é uma tradicional casa de jazz e blues aqui em São Paulo.
A outra novidade é justamente o repertório do show , novo tanto para a menina quanto para a própria Sandy. A cantora foi convidada para fazer parte do projeto Credicard Vozes, pelo qual já passaram Fernanda Abreu e Zélia Duncan, e a idéia é que os artistas se aventurem cantando estilos diferentes do que os que as consagraram.
Às 22:35 Sandy entra no palco, de camiseta branca e saia rosa com tule preto, cabelos ao natural, pouca maquiagem, e ataca de "Cry me a River", famosa na interpretação cheia de nuances de Ella Fitzgerald ou Etta James.
A casa está cheia, mas o clima é totalmente intimista, os aplausos são contidos logo no início , até um pouco burocráticos, "blasé". É a platéia "cool" do jazz, nada de tietagem.
Seguem "Sweet Georgia Brown", em que ela arrisca requebrar um pouquinho, três canções de Tom Jobim, entre elas "Chovendo na Roseira", que ela regravou para o filme "Dona da História". Aliás, uma canção que tem tudo a ver com Sandy, na sua voz clara, límpida, afinada e delicada. Vem ainda "Blackbird", num arranjo mais rebuscado e acelerado do que o concebido por Paul McCartney no Álbum Branco dos Beatles.
À esta altura tem gente que já se arrisca cantarolar sentada nas mesinhas da casa. Parece que estão se rendendo à graciosidade da cantora, deixando de lado a referência dessas canções que conhecem nas vozes das divas Ella Fitzgerald, Billie Holliday e até Diana Krall, que já cantou neste mesmo palco e provavelmente para muitas das pessoas que lá estavam.
Sandy pega um copo d'água, comenta que bebe mais quando está nervosa.
- Gente, quis variar bastante no repertório, escolhi as canções que mais me tocam, especiais para mim - confessa na boca do palco.
E diz que estamos entrando na sua intimidade:
- Só canto isso sozinha, em casa. Abri a porta do meu quarto para vocês.
E ela está feliz da vida. Sem falar demais, sem exageros, bem do seu jeitinho.
Em "Night and Day", de Cole Porter, os aplausos são mais fortes, em parte pela excelente participação do trombonista Bocato. O pianista Eric Escobar também anima com sua interpretação meio desajeitada mas geniosa, que lembra David Helfgott, aquele do filme Shine, lembra?
De Gershwin, ela canta "Summertime", aqui com arranjos de Chico Wilcox, o baixista da banda, e finaliza com a letra "With daddy and mommy standing by". Aliás, Noely e Chitãozinho estão ali bem na primeira fila, assim como a Família Lima, do namorado. Só Júnior é que sai antes do fim , já que também fazia show solo nessa madrugada com sua banda Soul Funk.
E o público é mesmo eclético. Obviamente, lá estavam os fãs, a maioria meninas, e os habitués do Bourbon, responsáveis por comentários como: "Ela é muito bonitinha", "Que graciosa", "Ela é uma doçura, essa menina".
No entanto, também havia uma turma estranha, que foi até lá só para ver no que ia dar essa história de misturar cantora sertaneja com jazz. Uma curiosidade um tanto mórbida, que se via em algumas expressões faciais, nos narizes torcidos, num sorriso levemente sarcástico no canto de boca.
Para quem já gostava, sucesso total.
Mas entre o seu público não rolou decepção, apesar do repertório desconhecido da maioria. Continuam achando ela uma graça, cantando seja lá o que for. A modelo Priscila Nagao, 20 anos, foi sozinha ao show e gostou do que ouviu. Conhecia só uma ou outra música e acha que a cantora não fez feio de jeito nenhum.
- Eu bato palmas para os artistas que arregaçam as mangas, trocam de repertório e se arriscam. Eu faço isso às vezes nos meus sets - opina também o Dj Patife, que também apareceu por lá. - É claro que é um pouco estranho você ouvir a música de divas como Billie e Ella na voz de outra pessoa, mas ela merece reconhecimento pela coragem - completa ele, que também é produtor musical.
A própria Sandy confirma isso durante o show, quando diz com um largo sorriso no rosto:
- Fui convidada para cantar aqui e topei. Eu sou um pouco atrevida.
Talvez nem tanto atrevida quanto as pessoas gostariam, nem tanto quanto a própria imprensa parece cobrar da jovem de 22 anos. Querem a Sandy mulher, símbolo sexual, que apareceu (um dia, quem sabe) de silicone no carnaval.
Fala-se em Sandy entrando na fase adulta, não deixam nunca a menina em paz. Porque é isso que ela ainda é, uma autêntica menina-moça, que fala e sorri timidamente, que senta comportada enquanto canta, que fala "ops" quando bebe água rápido demais - embora as pessoas queiram vê-la (e ouvi-la?) mais madura, mais mulher, desabrochada. Ainda é preciso dar tempo a ela, e um show como esse é um primeiro passo, para ela crescer. Porém, no seu ritmo.
O que ainda se vê e ouve no palco é a Sandy doce, meiga, fofa. Sua voz também é assim, seu timbre ainda soa adolescente. Não importa o repertório que a acompanhe.
'Só canto isso sozinha, em casa. Abri a porta do meu quarto para vocês'. É a maturidade?
Por Domingas Person, especial para o Globo Online
SÃO PAULO - 22:05, quarta- feira. Uma garota chega esbaforida e pergunta: "É aqui mesmo o show da Sandy?". A surpresa é porque não há filas, nem fãs na porta. E o espaço é uma tradicional casa de jazz e blues aqui em São Paulo.
A outra novidade é justamente o repertório do show , novo tanto para a menina quanto para a própria Sandy. A cantora foi convidada para fazer parte do projeto Credicard Vozes, pelo qual já passaram Fernanda Abreu e Zélia Duncan, e a idéia é que os artistas se aventurem cantando estilos diferentes do que os que as consagraram.
Às 22:35 Sandy entra no palco, de camiseta branca e saia rosa com tule preto, cabelos ao natural, pouca maquiagem, e ataca de "Cry me a River", famosa na interpretação cheia de nuances de Ella Fitzgerald ou Etta James.
A casa está cheia, mas o clima é totalmente intimista, os aplausos são contidos logo no início , até um pouco burocráticos, "blasé". É a platéia "cool" do jazz, nada de tietagem.
Seguem "Sweet Georgia Brown", em que ela arrisca requebrar um pouquinho, três canções de Tom Jobim, entre elas "Chovendo na Roseira", que ela regravou para o filme "Dona da História". Aliás, uma canção que tem tudo a ver com Sandy, na sua voz clara, límpida, afinada e delicada. Vem ainda "Blackbird", num arranjo mais rebuscado e acelerado do que o concebido por Paul McCartney no Álbum Branco dos Beatles.
À esta altura tem gente que já se arrisca cantarolar sentada nas mesinhas da casa. Parece que estão se rendendo à graciosidade da cantora, deixando de lado a referência dessas canções que conhecem nas vozes das divas Ella Fitzgerald, Billie Holliday e até Diana Krall, que já cantou neste mesmo palco e provavelmente para muitas das pessoas que lá estavam.
Sandy pega um copo d'água, comenta que bebe mais quando está nervosa.
- Gente, quis variar bastante no repertório, escolhi as canções que mais me tocam, especiais para mim - confessa na boca do palco.
E diz que estamos entrando na sua intimidade:
- Só canto isso sozinha, em casa. Abri a porta do meu quarto para vocês.
E ela está feliz da vida. Sem falar demais, sem exageros, bem do seu jeitinho.
Em "Night and Day", de Cole Porter, os aplausos são mais fortes, em parte pela excelente participação do trombonista Bocato. O pianista Eric Escobar também anima com sua interpretação meio desajeitada mas geniosa, que lembra David Helfgott, aquele do filme Shine, lembra?
De Gershwin, ela canta "Summertime", aqui com arranjos de Chico Wilcox, o baixista da banda, e finaliza com a letra "With daddy and mommy standing by". Aliás, Noely e Chitãozinho estão ali bem na primeira fila, assim como a Família Lima, do namorado. Só Júnior é que sai antes do fim , já que também fazia show solo nessa madrugada com sua banda Soul Funk.
E o público é mesmo eclético. Obviamente, lá estavam os fãs, a maioria meninas, e os habitués do Bourbon, responsáveis por comentários como: "Ela é muito bonitinha", "Que graciosa", "Ela é uma doçura, essa menina".
No entanto, também havia uma turma estranha, que foi até lá só para ver no que ia dar essa história de misturar cantora sertaneja com jazz. Uma curiosidade um tanto mórbida, que se via em algumas expressões faciais, nos narizes torcidos, num sorriso levemente sarcástico no canto de boca.
Para quem já gostava, sucesso total.
Mas entre o seu público não rolou decepção, apesar do repertório desconhecido da maioria. Continuam achando ela uma graça, cantando seja lá o que for. A modelo Priscila Nagao, 20 anos, foi sozinha ao show e gostou do que ouviu. Conhecia só uma ou outra música e acha que a cantora não fez feio de jeito nenhum.
- Eu bato palmas para os artistas que arregaçam as mangas, trocam de repertório e se arriscam. Eu faço isso às vezes nos meus sets - opina também o Dj Patife, que também apareceu por lá. - É claro que é um pouco estranho você ouvir a música de divas como Billie e Ella na voz de outra pessoa, mas ela merece reconhecimento pela coragem - completa ele, que também é produtor musical.
A própria Sandy confirma isso durante o show, quando diz com um largo sorriso no rosto:
- Fui convidada para cantar aqui e topei. Eu sou um pouco atrevida.
Talvez nem tanto atrevida quanto as pessoas gostariam, nem tanto quanto a própria imprensa parece cobrar da jovem de 22 anos. Querem a Sandy mulher, símbolo sexual, que apareceu (um dia, quem sabe) de silicone no carnaval.
Fala-se em Sandy entrando na fase adulta, não deixam nunca a menina em paz. Porque é isso que ela ainda é, uma autêntica menina-moça, que fala e sorri timidamente, que senta comportada enquanto canta, que fala "ops" quando bebe água rápido demais - embora as pessoas queiram vê-la (e ouvi-la?) mais madura, mais mulher, desabrochada. Ainda é preciso dar tempo a ela, e um show como esse é um primeiro passo, para ela crescer. Porém, no seu ritmo.
O que ainda se vê e ouve no palco é a Sandy doce, meiga, fofa. Sua voz também é assim, seu timbre ainda soa adolescente. Não importa o repertório que a acompanhe.
5 de mai. de 2005
05/05 - Crítica: O atrevimento jazzístico de Sandy
Por Carlos Augusto Gomes
“Eu sou um pouco atrevida, então resolvi encarar essa”. A frase saiu da boca de Sandy, no meio de um show realizado nesta quarta-feira em São Paulo. O que ela resolveu encarar? A arriscada tarefa de cantar clássicos do jazz e da bossa nova. “Está dando certo, né?”, perguntou ao público. A platéia respondeu com aplausos.
Assim como seu irmão Júnior, Sandy é corajosa. Ele, há cerca de dois anos, enfrentou uma sonora vaia – e vários palavrões – ao apresentar clássicos do rock junto com o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser. Ela deu mais sorte em sua estréia jazzística: tirando um “canta Chitãozinho e Xororó”, o público adorou sua performance.
Em pouco mais de uma hora e meia de show, Sandy cantou diversos standarts, como Cry me a River (Arthur Hamilton), Summertime (George e Ira Gershwin) e Night and Day (Cole Porter). Já no quesito música brasileira, só deu Tom Jobim: Triste, Fotografia, Chovendo na Roseira, Corcovado e Águas de Março.
As cinco canções de Jobim, não por acaso, são cantadas por Elis Regina no clássico álbum “Elis & Tom”, de 1974. É, Sandy é atrevida mesmo – não tem medo nem de interpretar o que já passou pela garganta da maior cantora brasileira.
Mas não, ela não chega aos pés de Elis. Consegue se sair muito bem em alguns momentos – as ótimas divisões rítmicas em S’Wonderful e o suíngue de Night and Day, por exemplo -, mas na maior parte do show Sandy é apenas competente.
Mas que merece aplausos pela coragem, isso ela merece. “Ninguém nunca me imaginou cantando jazz, nem eu mesma”, disse no início da apresentação. “Mas agora estou achando gostoso fazer isso aqui. É bom, vocês deveriam tentar”, brincou. Será indício de algum projeto futuro nesse sentido?
Pode ser. Apesar de todo mundo garantir que foi apenas um show, a quantidade de equipamento utilizada para gravar a apresentação possibilita, sem problemas, uma exibição na TV ou até o lançamento de um DVD.
Se o atrevimento jazzístico de Sandy realmente der frutos, boa parte dos méritos vai para a banda que acompanha a cantora: o pianista Eric Escobar, o guitarrista Jarbas Barbosa e os irmãos Chico e Igor Willcox (baixo e bateria, respectivamente). Além do convidado especial Bocato (trombone), que acompanhou Sandy em três canções.
Fonte: IG POP
“Eu sou um pouco atrevida, então resolvi encarar essa”. A frase saiu da boca de Sandy, no meio de um show realizado nesta quarta-feira em São Paulo. O que ela resolveu encarar? A arriscada tarefa de cantar clássicos do jazz e da bossa nova. “Está dando certo, né?”, perguntou ao público. A platéia respondeu com aplausos.
Assim como seu irmão Júnior, Sandy é corajosa. Ele, há cerca de dois anos, enfrentou uma sonora vaia – e vários palavrões – ao apresentar clássicos do rock junto com o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser. Ela deu mais sorte em sua estréia jazzística: tirando um “canta Chitãozinho e Xororó”, o público adorou sua performance.
Em pouco mais de uma hora e meia de show, Sandy cantou diversos standarts, como Cry me a River (Arthur Hamilton), Summertime (George e Ira Gershwin) e Night and Day (Cole Porter). Já no quesito música brasileira, só deu Tom Jobim: Triste, Fotografia, Chovendo na Roseira, Corcovado e Águas de Março.
As cinco canções de Jobim, não por acaso, são cantadas por Elis Regina no clássico álbum “Elis & Tom”, de 1974. É, Sandy é atrevida mesmo – não tem medo nem de interpretar o que já passou pela garganta da maior cantora brasileira.
Mas não, ela não chega aos pés de Elis. Consegue se sair muito bem em alguns momentos – as ótimas divisões rítmicas em S’Wonderful e o suíngue de Night and Day, por exemplo -, mas na maior parte do show Sandy é apenas competente.
Mas que merece aplausos pela coragem, isso ela merece. “Ninguém nunca me imaginou cantando jazz, nem eu mesma”, disse no início da apresentação. “Mas agora estou achando gostoso fazer isso aqui. É bom, vocês deveriam tentar”, brincou. Será indício de algum projeto futuro nesse sentido?
Pode ser. Apesar de todo mundo garantir que foi apenas um show, a quantidade de equipamento utilizada para gravar a apresentação possibilita, sem problemas, uma exibição na TV ou até o lançamento de um DVD.
Se o atrevimento jazzístico de Sandy realmente der frutos, boa parte dos méritos vai para a banda que acompanha a cantora: o pianista Eric Escobar, o guitarrista Jarbas Barbosa e os irmãos Chico e Igor Willcox (baixo e bateria, respectivamente). Além do convidado especial Bocato (trombone), que acompanhou Sandy em três canções.
Fonte: IG POP
05/0/ - Terra: Sandy brilha em show de jazz
Eles garantem que vão cantar juntos para o resto da vida, mas o show que Sandy realizou na noite desta quarta, no Bourbon Street em São Paulo, provou que a cantora está musicalmente preparada para uma carreira solo sem o irmão Junior. Sandy brilhou com um repertório jazzístico em uma apresentação intimista.
Sandy foi escorada pelos irmãos Chico e Igor Willcox no baixo e na bateria respectivamente, Eric Escobar ao piano e Jarbas Barbosa da Banda Mantiqueira na guitarra. O show ainda teve participação do trombonista Bocato em três faixas.
O repertório escolhido por Sandy arriscou pouco. A cantora sabia da responsabilidade de estrear sua carreira solo encarando o exigente público de jazz. Com humildade, Sandy caminhou entre as músicas e conduziu seu show perdendo aos poucos o nervosismo inicial.
Assim, com canções de Cole Porter a Tom Jobim, Sandy deixou de lado o pop e com uma voz mais suave encantou o público que lotou a casa em versões memoráveis. Um dos grandes momentos foi para a faixa Blackbird dos Beatles, com direito a solo de bateria e aplausos de pé.
Sem Junior
A ausência do irmão Junior no palco não passou em branco. "É estranho ficar nesse palco sozinha. Estou acostumada a ter um certo Junior ao meu lado sempre. Junior, se você estiver aí ainda, quero dizer que você faz muita falta", disse ao irmão que assistiu ao começo da apresentação da platéia. No meio do show ele deixou a casa pois se apresentaria ao lado da banda SoulFunk.
E não foi só no repertório que Sandy mostrou sobriedade e precisão. Vestida de modo "clean", com uma discreta camiseta branca, a cantora encantou também por sua beleza - o clima intimista da casa permitiu que a platéia visse de perto uma Sandy amadurecida e segura, bem longe daquela "menina talentosa" de outros tempos."
Fonte: Terra
05/05 - Estadão:"Coisa fina" (Repertório de Sandy)
Com pouca experiência no estilo, mas muito faro e sensibilidade, a
cantora Sandy montou pessoalmente o repertório das apresentações de hoje
e amanhã no Bourbon Street. Para isso, foi buscar inspiração nos discos
de Ella Fitzgerald e Billie Holiday, que tem ouvido sistematicamente,
desde que começou a se interessar pelo gênero, há três anos. "Escolhi
essas músicas pelo carinho que tenho por elas", explica Sandy. "Sempre
tive vontade de cantar essas músicas, mas ainda não tinha tido
oportunidade. Escolhi o que me dá prazer, dividindo uma intimidade que é
só minha e que ninguém conhece."
O show de Sandy faz parte do projeto Credicard Vozes, que desde outubro do ano passado tem levado grandes nomes ao palco do Bourbon Street com o firme propósito de surpreender. Já passaram por ali Daniela Mercury, Fernanda Abreu, Zélia Duncan.
Fiel ao espírito do Vozes, Sandy promete "algumas surpresas" para hoje à noite. O set do show tem 13 músicas, 5 delas brasileiras. "São basicamente músicas conhecidas, algumas de Tom Jobim", adianta, sem deixar de fazer certo mistério. "Também vou cantar Chovendo na Roseira (de Tom e Edu Lobo) que gravei para a trilha do filme A Dona da História."
Do repertório consagrado do jazz ela trará Body and Soul, que já foi gravada diversas vezes - de Billie Holiday e John Coltrane a Caetano Veloso. Cantará também Summertime e All the Things You Are. "Esse show é uma realização pessoal minha", comemora. Ponto para ela.
Fonte: Estadão
O show de Sandy faz parte do projeto Credicard Vozes, que desde outubro do ano passado tem levado grandes nomes ao palco do Bourbon Street com o firme propósito de surpreender. Já passaram por ali Daniela Mercury, Fernanda Abreu, Zélia Duncan.
Fiel ao espírito do Vozes, Sandy promete "algumas surpresas" para hoje à noite. O set do show tem 13 músicas, 5 delas brasileiras. "São basicamente músicas conhecidas, algumas de Tom Jobim", adianta, sem deixar de fazer certo mistério. "Também vou cantar Chovendo na Roseira (de Tom e Edu Lobo) que gravei para a trilha do filme A Dona da História."
Do repertório consagrado do jazz ela trará Body and Soul, que já foi gravada diversas vezes - de Billie Holiday e John Coltrane a Caetano Veloso. Cantará também Summertime e All the Things You Are. "Esse show é uma realização pessoal minha", comemora. Ponto para ela.
Fonte: Estadão
4 de mai. de 2005
04/05 - Junior e Lucas curtem show em SP
Sem Sandy, Junior e Lucas Lima curtem show de George Benson em SP
O guitarrista e cantor George Benson agitou o público paulistano com seus sucessos, na terça-feira (3). Junior e Lucas Lima fizeram questão de ir à casa de shows Via Funchal conferir o melhor do jazz apresentado pelo músico norte-americano. Sem a companhia de Sandy, eles sentaram lado a lado e não pouparam sorrisos durante a noite.
Além de Junior e Lucas, Amon-Rá e Zeca Lima, Renata Kherlakian e Marcos Canuto foram curtir o show de George Benson.
O guitarrista e cantor George Benson agitou o público paulistano com seus sucessos, na terça-feira (3). Junior e Lucas Lima fizeram questão de ir à casa de shows Via Funchal conferir o melhor do jazz apresentado pelo músico norte-americano. Sem a companhia de Sandy, eles sentaram lado a lado e não pouparam sorrisos durante a noite.
Além de Junior e Lucas, Amon-Rá e Zeca Lima, Renata Kherlakian e Marcos Canuto foram curtir o show de George Benson.
04/05 - Folha: Sandy abre sua "fase adulta" com jazz
Sandy abre sua "fase adulta" com jazz, Beatles e Tom Jobim.
Acompanhada por músicos como Bocato e Jarbas Barbosa, cantora sobe ao palco para interpretar standards.
Na gelada tarde de anteontem, quatro adolescentes faziam vigília em frente à porta de serviço do Bourbon Street, em Moema, região sul de São Paulo. Não estavam à espera de nenhuma diva do jazz, que a casa habitualmente recebe. Esperavam Sandy, a irmã e parceira de Junior.
Aos 22 anos, ela sobe ao palco hoje para fazer sua estréia no jazz. Longe da atitude rebelde das cantoras que admira, Sandy arrisca um repertório de standards e músicas de Tom Jobim. A "surpresa" é "Blackbird", do álbum branco dos Beatles.
"Comecei a escutar jazz há três anos. Um amigo, guitarrista da minha banda, me deu um disco da Ella Fitzgerald cantando repertório da Broadway. Gostei muito, a música entrou em mim", conta.
Apesar de "gostar de ouvir", ela diz conhecer pouco o gênero e, em casa, é a única ouvinte de Chet Baker e Ella Fitzgerald.
Sandy foi convidada para participar do projeto Credicard Vozes, que apresenta cantoras mostrando músicas diferentes de seu repertório -Daniela Mercury e Zélia Duncan já fizeram shows.
"De vez em quando acontece um projeto paralelo. Cantei com o Caetano e com o Pedro Mariano. Não é uma nova fase, é uma fase constante da minha vida. Às vezes, aparecem esses convites que são irrecusáveis."
Refutando sempre as especulações sobre o fim da dupla, ela é enfática: "O meu trabalho com o Junior é minha prioridade".
Junior também trilha carreira paralela. Hoje, por exemplo, não vai assistir ao show da irmã; tem compromisso no Na Mata Café, onde toca todas as quartas com a banda Soul Funk. No fim de semana, eles se reúnem novamente. Tocam seus megahits em três apresentações em Goiás.
"Não é nada proposital. Não significa que agora vou entrar numa fase mais adulta. Só aceitei os convites que me foram feitos."
Depois do ensaio corrido, o primeiro feito na casa, há uma pausa para o lanche. A cantora e o irmão conversam com os músicos. Vestido com uma camiseta com os dizeres "Lover Rock 77", Junior diz não palpitar pelo novo trabalho de Sandy. "Não é a minha, preciso estudar para saber mais."
A banda tem gente tarimbada como Jarbas Barbosa, guitarrista da banda Mantiqueira, e o trombonista Bocato. "Ela sabe fazer direitinho. É difícil voltar depois de improvisação e ela consegue", elogia Bocato.
Os pais da moça saem do camarim. Xororó se aproxima de Amon Rá Lima, irmão de Lucas, namorado da cantora. O assunto continua sendo a música.
"Apesar de meu pai ouvir coisas de um estilo que não é o que eu mais gosto de ouvir, sempre é de qualidade", afirma a cantora.
O ensaio recomeça. Sandy pede educadamente para apagarem cigarros e incenso. "Faz mal para minha voz", explica.
Na platéia, funcionários da casa, curiosos com a novidade, dividem espaço com a entourage da cantora. Junior e o pai sentam-se à mesa juntos, a mãe, Noelly, fica mais à frente e sorri. A família e os músicos parecem satisfeitos com o resultado. A cantora também.
"Não dá para ser hipócrita e dizer: "Não, eu não sou [uma boa cantora]". Se eu já fui elogiada por gente que entende, quer dizer que eu tenho algum talento. Sem falsa modéstia, eu sei que ainda tenho muita coisa pela frente, até porque sou muito nova."
"Gosto de como minha voz soa quando canto MPB, bossa nova, jazz."
Um estilo Norah Jones? "É, tem um pouco a ver, sim."
Os cinco ensaios que fizeram antes de entrar no Bourbon aconteceram no estúdio da família Lima, o último foi domingo. "Me lembrou quando eu toquei com a Elis em 1980. Elas são diferentes, claro, mas me lembrou porque tem essa coisa de receber, de chamar os músicos", conta Bocato.
Durante a conversa, o músico fala em disco. "Ela popularizaria o gênero, que começou em chão batido e era feito para as pessoas dançarem." Sandy despista: "Por enquanto, não tenho planos".
Sandy
Onde: Bourbon Street Music Club (r. dos Chanés, 127, SP; tel. 0/xx/11/5095-6100)
Quando: hoje e amanhã, às 22h
Quanto: R$ 150.
Acompanhada por músicos como Bocato e Jarbas Barbosa, cantora sobe ao palco para interpretar standards.
Na gelada tarde de anteontem, quatro adolescentes faziam vigília em frente à porta de serviço do Bourbon Street, em Moema, região sul de São Paulo. Não estavam à espera de nenhuma diva do jazz, que a casa habitualmente recebe. Esperavam Sandy, a irmã e parceira de Junior.
Aos 22 anos, ela sobe ao palco hoje para fazer sua estréia no jazz. Longe da atitude rebelde das cantoras que admira, Sandy arrisca um repertório de standards e músicas de Tom Jobim. A "surpresa" é "Blackbird", do álbum branco dos Beatles.
"Comecei a escutar jazz há três anos. Um amigo, guitarrista da minha banda, me deu um disco da Ella Fitzgerald cantando repertório da Broadway. Gostei muito, a música entrou em mim", conta.
Apesar de "gostar de ouvir", ela diz conhecer pouco o gênero e, em casa, é a única ouvinte de Chet Baker e Ella Fitzgerald.
Sandy foi convidada para participar do projeto Credicard Vozes, que apresenta cantoras mostrando músicas diferentes de seu repertório -Daniela Mercury e Zélia Duncan já fizeram shows.
"De vez em quando acontece um projeto paralelo. Cantei com o Caetano e com o Pedro Mariano. Não é uma nova fase, é uma fase constante da minha vida. Às vezes, aparecem esses convites que são irrecusáveis."
Refutando sempre as especulações sobre o fim da dupla, ela é enfática: "O meu trabalho com o Junior é minha prioridade".
Junior também trilha carreira paralela. Hoje, por exemplo, não vai assistir ao show da irmã; tem compromisso no Na Mata Café, onde toca todas as quartas com a banda Soul Funk. No fim de semana, eles se reúnem novamente. Tocam seus megahits em três apresentações em Goiás.
"Não é nada proposital. Não significa que agora vou entrar numa fase mais adulta. Só aceitei os convites que me foram feitos."
Depois do ensaio corrido, o primeiro feito na casa, há uma pausa para o lanche. A cantora e o irmão conversam com os músicos. Vestido com uma camiseta com os dizeres "Lover Rock 77", Junior diz não palpitar pelo novo trabalho de Sandy. "Não é a minha, preciso estudar para saber mais."
A banda tem gente tarimbada como Jarbas Barbosa, guitarrista da banda Mantiqueira, e o trombonista Bocato. "Ela sabe fazer direitinho. É difícil voltar depois de improvisação e ela consegue", elogia Bocato.
Os pais da moça saem do camarim. Xororó se aproxima de Amon Rá Lima, irmão de Lucas, namorado da cantora. O assunto continua sendo a música.
"Apesar de meu pai ouvir coisas de um estilo que não é o que eu mais gosto de ouvir, sempre é de qualidade", afirma a cantora.
O ensaio recomeça. Sandy pede educadamente para apagarem cigarros e incenso. "Faz mal para minha voz", explica.
Na platéia, funcionários da casa, curiosos com a novidade, dividem espaço com a entourage da cantora. Junior e o pai sentam-se à mesa juntos, a mãe, Noelly, fica mais à frente e sorri. A família e os músicos parecem satisfeitos com o resultado. A cantora também.
"Não dá para ser hipócrita e dizer: "Não, eu não sou [uma boa cantora]". Se eu já fui elogiada por gente que entende, quer dizer que eu tenho algum talento. Sem falsa modéstia, eu sei que ainda tenho muita coisa pela frente, até porque sou muito nova."
"Gosto de como minha voz soa quando canto MPB, bossa nova, jazz."
Um estilo Norah Jones? "É, tem um pouco a ver, sim."
Os cinco ensaios que fizeram antes de entrar no Bourbon aconteceram no estúdio da família Lima, o último foi domingo. "Me lembrou quando eu toquei com a Elis em 1980. Elas são diferentes, claro, mas me lembrou porque tem essa coisa de receber, de chamar os músicos", conta Bocato.
Durante a conversa, o músico fala em disco. "Ela popularizaria o gênero, que começou em chão batido e era feito para as pessoas dançarem." Sandy despista: "Por enquanto, não tenho planos".
Sandy
Onde: Bourbon Street Music Club (r. dos Chanés, 127, SP; tel. 0/xx/11/5095-6100)
Quando: hoje e amanhã, às 22h
Quanto: R$ 150.
04/05 - VejaSP: Entrevista com a cantora Sandy
Veja São Paulo — Como você travou conhecimento com o jazz?
Sandy — Quatro anos atrás, ganhei de presente um CD da Ella Fitzgerald chamado Ella Sings Broadway. Nunca tinha ouvido e me apaixonei logo de cara. Confesso que não sou uma profunda conhecedora do estilo e nem mesmo tenho uma grande discoteca, mas cada vez me interesso mais pelo assunto.
Veja São Paulo — E o que você escutava na sua infância?
Sandy — Ah, naquela época eu gostava mesmo das músicas da Whitney Houston, Celine Dion e Mariah Carey.
Veja São Paulo — E hoje em dia, quais são os CDs que não saem do seu aparelho de som?
Sandy — Tenho um gosto bastante eclético. Escuto Cássia Eller, Coldplay, Elis Regina, John Mayer e Diana Krall. Mas a minha cantora predileta é a americana Sarah McLachlan. Tenho todos os CDs dela.
Veja São Paulo — A Diana Krall toca piano. Você toca também?
Sandy — Estou dando meus primeiros passos. Mas ainda preciso de muito tempo até estar afiada a ponto de me apresentar com o instrumento. Devagar eu chego lá.
Veja São Paulo — Você ainda sente-se insegura na hora de interpretar algum autor?
Sandy — Apesar de não ter nenhuma música fácil no meu repertório, acho que estou bem ensaiada. Há pouco tempo, eu nem ousaria me arriscar numa canção do Tom Jobim, da Ella Fitzgerald ou do George Gershwin. Pensava: será que eu dou conta? Mas esse medo passou.
Veja São Paulo — Pretende gravar algum CD somente com standards do jazz?
Sandy — Por enquanto não há nada planejado. Vontade não falta, mas não sei quando e se isso vai ocorrer.
Veja São Paulo — Sonha em fazer duetos com alguém?
Sandy — Tinha muita vontade de cantar com o Caetano Veloso, mas esse não conta mais porque já dividimos os microfones duas vezes. Meu objetivo agora é gravar com o Djavan e o Ed Motta. Adoro eles!
Fonte: Veja SP
Sandy — Quatro anos atrás, ganhei de presente um CD da Ella Fitzgerald chamado Ella Sings Broadway. Nunca tinha ouvido e me apaixonei logo de cara. Confesso que não sou uma profunda conhecedora do estilo e nem mesmo tenho uma grande discoteca, mas cada vez me interesso mais pelo assunto.
Veja São Paulo — E o que você escutava na sua infância?
Sandy — Ah, naquela época eu gostava mesmo das músicas da Whitney Houston, Celine Dion e Mariah Carey.
Veja São Paulo — E hoje em dia, quais são os CDs que não saem do seu aparelho de som?
Sandy — Tenho um gosto bastante eclético. Escuto Cássia Eller, Coldplay, Elis Regina, John Mayer e Diana Krall. Mas a minha cantora predileta é a americana Sarah McLachlan. Tenho todos os CDs dela.
Veja São Paulo — A Diana Krall toca piano. Você toca também?
Sandy — Estou dando meus primeiros passos. Mas ainda preciso de muito tempo até estar afiada a ponto de me apresentar com o instrumento. Devagar eu chego lá.
Veja São Paulo — Você ainda sente-se insegura na hora de interpretar algum autor?
Sandy — Apesar de não ter nenhuma música fácil no meu repertório, acho que estou bem ensaiada. Há pouco tempo, eu nem ousaria me arriscar numa canção do Tom Jobim, da Ella Fitzgerald ou do George Gershwin. Pensava: será que eu dou conta? Mas esse medo passou.
Veja São Paulo — Pretende gravar algum CD somente com standards do jazz?
Sandy — Por enquanto não há nada planejado. Vontade não falta, mas não sei quando e se isso vai ocorrer.
Veja São Paulo — Sonha em fazer duetos com alguém?
Sandy — Tinha muita vontade de cantar com o Caetano Veloso, mas esse não conta mais porque já dividimos os microfones duas vezes. Meu objetivo agora é gravar com o Djavan e o Ed Motta. Adoro eles!
Fonte: Veja SP
04/05 - Sandy faz show com repertório de jazz (Foto)
Cantando de Cole Porter a Tom Jobim, Sandy promete um show despretensioso e garante que a prioridade é a carreira com o irmão.
Sandy cantando jazz? Isso mesmo: quarta e quinta ela enfrenta um repertório que vai de Cole Porter a Tom Jobim, acompanhada de um quarteto com Chico Willcox (baixo), Eric Escobar (piano), Igor Willcox (bateria) e Jarbas Barbosa (guitarrista da Banda Mantiqueira). O show ainda tem participação do trombonista Bocato.
Quando você começou a se interessar por jazz?
Sandy: Há pouco tempo. Ganhei um CD da Ella Fitzgerald. Gostei e comecei a procurar outras coisas.
O Junior também tem projetos paralelos como músico de uma banda de soul. Você acha isso saudável?
Sandy: Acho que isso acrescenta muito. São experiências que a gente adquire e leva para o trabalho da dupla.
E o que seus pais acham do seu projeto de jazz?
Sandy: Eles dão a maior força. Não gostam desse tipo de música, não ouvem, mas piraram no ensaio.
Esse show é inusitado tanto para seu público tradicional como para quem ouve jazz. Você acha que é mais fácil você perder fãs de Sandy e Junior ou atrair admiradores de jazz?
Sandy: Perder não tem perigo. Se alguém for lá e não gostar, sabe que não é o que faço na minha carreira.
O público de jazz costuma ser bastante exigente.
Sandy: Verdade.
Você está tranqüila em relação a isso?
Sandy: Dá uma ansiedade, um friozinho na barriga. Mas tenho confiança no repertório e na minha banda. Minha voz combina com esse tipo de música. Não vou cantar com a intenção de ser uma virtuose, vou para o palco despretensiosamente.
Sandy e Junior estão completando 15 anos de carreira e alguns dizem que nunca vocês estiveram tão distantes.
Sandy: É bom você falar porque existe muito boato de que a gente vai se separar. A prioridade é nossa carreira. Estamos pensando no próximo disco e continuamos fazendo shows. Vou fazer cinco shows nessa semana - os dois do Bourbon e mais três com o Junior, em Goiás.
Informações sobre os shows: Bourbon Street Music. R. dos Chanés, 127, tel. 5006-6100. Quarta (4/5) e quinta (5/5), às 22h. R$ 150.
Sandy cantando jazz? Isso mesmo: quarta e quinta ela enfrenta um repertório que vai de Cole Porter a Tom Jobim, acompanhada de um quarteto com Chico Willcox (baixo), Eric Escobar (piano), Igor Willcox (bateria) e Jarbas Barbosa (guitarrista da Banda Mantiqueira). O show ainda tem participação do trombonista Bocato.
Quando você começou a se interessar por jazz?
Sandy: Há pouco tempo. Ganhei um CD da Ella Fitzgerald. Gostei e comecei a procurar outras coisas.
O Junior também tem projetos paralelos como músico de uma banda de soul. Você acha isso saudável?
Sandy: Acho que isso acrescenta muito. São experiências que a gente adquire e leva para o trabalho da dupla.
E o que seus pais acham do seu projeto de jazz?
Sandy: Eles dão a maior força. Não gostam desse tipo de música, não ouvem, mas piraram no ensaio.
Esse show é inusitado tanto para seu público tradicional como para quem ouve jazz. Você acha que é mais fácil você perder fãs de Sandy e Junior ou atrair admiradores de jazz?
Sandy: Perder não tem perigo. Se alguém for lá e não gostar, sabe que não é o que faço na minha carreira.
O público de jazz costuma ser bastante exigente.
Sandy: Verdade.
Você está tranqüila em relação a isso?
Sandy: Dá uma ansiedade, um friozinho na barriga. Mas tenho confiança no repertório e na minha banda. Minha voz combina com esse tipo de música. Não vou cantar com a intenção de ser uma virtuose, vou para o palco despretensiosamente.
Sandy e Junior estão completando 15 anos de carreira e alguns dizem que nunca vocês estiveram tão distantes.
Sandy: É bom você falar porque existe muito boato de que a gente vai se separar. A prioridade é nossa carreira. Estamos pensando no próximo disco e continuamos fazendo shows. Vou fazer cinco shows nessa semana - os dois do Bourbon e mais três com o Junior, em Goiás.
Informações sobre os shows: Bourbon Street Music. R. dos Chanés, 127, tel. 5006-6100. Quarta (4/5) e quinta (5/5), às 22h. R$ 150.
04/05 - Entrevista: Sandy nega separação da dupla
Sandy em apresentação intimista em São Paulo
A cantora Sandy leva, 4a. feira (04/05), ao palco o seu potencial de diva, em apresentação intimista e cheia de bossa no Bourbon Street. Para ela e para seu público é um show cheio de novidades. A que chama mais a atenção é o fato de esta ser a primeira vez que ela se apresenta sozinha, sem o irmão Junior, seu companheiro quase inseparável em 15 anos de carreira.
Há ainda o repertório, basicamente composto de jazz e bossa nova, músicas escolhidas por ela mesma. Nesta entrevista, a cantora confessa que está ansiosa e conta como é passar por essa prova de fogo.
Agência Estado - Como foi a preparação para o show de amanhã?
Sandy - Estou super ansiosa. Eu adoro jazz, mas sempre cantei em casa, nunca em público. Eu escolhi o repertório todinho e aceitei as sugestões dos músicos que vão tocar comigo. É um repertório muito cool, gostoso de ouvir, gostoso de cantar. Tem Cole Porter e algumas músicas que foram cantadas pela Ella Fitzgerald.
AE - Quem você espera ver amanhã na platéia? Por estar cantando numa casa de shows especializada em jazz, você acha que terá um público mais exigente?
S - Acho que haverá dois tipos de público: os meus fãs, aqueles seguidores que vão a todos os shows que faço com meu irmão, e as pessoas que costumam freqüentar a casa. Encontrei com vários fãs que me disseram "vou lá te ver, já comprei o ingresso". Já fui a vários shows no Bourbon, sei como é o público. São pessoas que gostam e prestigiam o jazz. Então, eles vão lá ver como é a Sandy cantando jazz.
AE - Você vai cantar jazz e bossa nova alguns dias depois de ter se apresentado com Caetano Veloso, na festa dos 40 anos da Globo. Essas escapadas do trabalho com a dupla estão cada vez mais freqüentes. Podemos dizer que sua carreira está tomando um novo rumo, que você anda querendo experimentar mais?
S - Não, é coincidência. Na verdade, vira-e-mexe aparecem alguns convites que aos meus olhos são irrecusáveis. Eu canto porque gosto, então quando aparece esse tipo de convite, para cantar com o Caetano ou para fazer esse show no Bourbon, não tenho como recusar. Foi assim quando cantei com Andrea Bocelli, quando eu tinha apenas 14 anos. Eu já fiz várias coisas fora do trabalho com meu irmão. Em 1997, por exemplo, eu cantei "Águas de Março" num especial da Elis Regina. No mês passado, fui convidada para cantar com o Pedro Mariano. Deixo a vida e a vontade me levar. Não é uma nova fase, coincidiu de ser assim. É bom variar de vez em quando, né?
AE - De onde vem o seu gosto por jazz? Houve alguma influência dos seus pais?
S - Não, foi uma coisa bem independente deles. Aliás, tudo o que eu ouvi na infância foi independente dos meus pais. O jazz surgiu na minha vida há três anos, ainda estou estudando, conhecendo. Um dos músicos da minha banda me deu de presente um disco da Ella Fitzgerald cantando músicas da Broadway. Curti muito. Tanto, que não tirava mais do meu aparelho de som. A partir daquele disco, comecei a procurar outros gravados por ela. Depois, fui atrás de outras cantoras e compositores.
AE - Nesse estilo, Ella Fitzgerald é sua maior influência?
S - Sim. Das mais novas, a Diana Krall é minha preferida.
AE - Já pensou na possibilidade de gravar um disco com as músicas do repertório de amanhã? Você acha que encontraria respaldo se decidisse chacoalhar sua carreira dessa forma?
S - Não sei, não pensei na possibilidade de gravar jazz. Sempre vou fazendo as coisas conforme a minha vontade, mas por enquanto não tenho nenhum plano. De qualquer forma, a nossa gravadora, a Universal, é muito aberta ao que o artista quer. Tenho certeza que se quisesse gravar, eles me apoiariam.
AE - Não está ensaiando para lançar uma carreira-solo? Já pensou na possibilidade de se separar do seu irmão?
S - Não, estou muito feliz cantando com meu irmão. A gente faz isso sempre, de sair da dupla para fazer trabalhos especiais, mas ainda é estranho. Não posso dizer nunca para nada, mas a gente não tem nenhum plano de se separar. Se a gente está junto é porque escolheu. Por enquanto, tudo o que a gente for fazer separado é paralelo, é junto com a nossa carreira.
AE - Você e Junior já estão trabalhando num novo disco?
S - Sim. Meu irmão está produzindo o CD. Mas estamos ainda no estágio de escolha de repertório. Estamos escolhendo as músicas, entre aquelas que os compositores mandam para a gente, compondo outras e ensaiando as que já foram escolhidas para serem gravadas. Mas ainda não temos uma data para lançar esse novo disco. Queremos fazer tudo com calma desta vez. e, quando estiver pronto a gente lança. Não dá para fazer tudo no "vamos lá, vamos lá".
SERVIÇO
Sandy. Bourbon Street Music Club (450 lug.). R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Quarta (04) e quinta-feira(05), 22h. Couv. art.: R$ 150 (clientes Credicard têm 20% de desconto para até 4 lugares). CC.: todos.
Fonte: Agência Estado
A cantora Sandy leva, 4a. feira (04/05), ao palco o seu potencial de diva, em apresentação intimista e cheia de bossa no Bourbon Street. Para ela e para seu público é um show cheio de novidades. A que chama mais a atenção é o fato de esta ser a primeira vez que ela se apresenta sozinha, sem o irmão Junior, seu companheiro quase inseparável em 15 anos de carreira.
Há ainda o repertório, basicamente composto de jazz e bossa nova, músicas escolhidas por ela mesma. Nesta entrevista, a cantora confessa que está ansiosa e conta como é passar por essa prova de fogo.
Agência Estado - Como foi a preparação para o show de amanhã?
Sandy - Estou super ansiosa. Eu adoro jazz, mas sempre cantei em casa, nunca em público. Eu escolhi o repertório todinho e aceitei as sugestões dos músicos que vão tocar comigo. É um repertório muito cool, gostoso de ouvir, gostoso de cantar. Tem Cole Porter e algumas músicas que foram cantadas pela Ella Fitzgerald.
AE - Quem você espera ver amanhã na platéia? Por estar cantando numa casa de shows especializada em jazz, você acha que terá um público mais exigente?
S - Acho que haverá dois tipos de público: os meus fãs, aqueles seguidores que vão a todos os shows que faço com meu irmão, e as pessoas que costumam freqüentar a casa. Encontrei com vários fãs que me disseram "vou lá te ver, já comprei o ingresso". Já fui a vários shows no Bourbon, sei como é o público. São pessoas que gostam e prestigiam o jazz. Então, eles vão lá ver como é a Sandy cantando jazz.
AE - Você vai cantar jazz e bossa nova alguns dias depois de ter se apresentado com Caetano Veloso, na festa dos 40 anos da Globo. Essas escapadas do trabalho com a dupla estão cada vez mais freqüentes. Podemos dizer que sua carreira está tomando um novo rumo, que você anda querendo experimentar mais?
S - Não, é coincidência. Na verdade, vira-e-mexe aparecem alguns convites que aos meus olhos são irrecusáveis. Eu canto porque gosto, então quando aparece esse tipo de convite, para cantar com o Caetano ou para fazer esse show no Bourbon, não tenho como recusar. Foi assim quando cantei com Andrea Bocelli, quando eu tinha apenas 14 anos. Eu já fiz várias coisas fora do trabalho com meu irmão. Em 1997, por exemplo, eu cantei "Águas de Março" num especial da Elis Regina. No mês passado, fui convidada para cantar com o Pedro Mariano. Deixo a vida e a vontade me levar. Não é uma nova fase, coincidiu de ser assim. É bom variar de vez em quando, né?
AE - De onde vem o seu gosto por jazz? Houve alguma influência dos seus pais?
S - Não, foi uma coisa bem independente deles. Aliás, tudo o que eu ouvi na infância foi independente dos meus pais. O jazz surgiu na minha vida há três anos, ainda estou estudando, conhecendo. Um dos músicos da minha banda me deu de presente um disco da Ella Fitzgerald cantando músicas da Broadway. Curti muito. Tanto, que não tirava mais do meu aparelho de som. A partir daquele disco, comecei a procurar outros gravados por ela. Depois, fui atrás de outras cantoras e compositores.
AE - Nesse estilo, Ella Fitzgerald é sua maior influência?
S - Sim. Das mais novas, a Diana Krall é minha preferida.
AE - Já pensou na possibilidade de gravar um disco com as músicas do repertório de amanhã? Você acha que encontraria respaldo se decidisse chacoalhar sua carreira dessa forma?
S - Não sei, não pensei na possibilidade de gravar jazz. Sempre vou fazendo as coisas conforme a minha vontade, mas por enquanto não tenho nenhum plano. De qualquer forma, a nossa gravadora, a Universal, é muito aberta ao que o artista quer. Tenho certeza que se quisesse gravar, eles me apoiariam.
AE - Não está ensaiando para lançar uma carreira-solo? Já pensou na possibilidade de se separar do seu irmão?
S - Não, estou muito feliz cantando com meu irmão. A gente faz isso sempre, de sair da dupla para fazer trabalhos especiais, mas ainda é estranho. Não posso dizer nunca para nada, mas a gente não tem nenhum plano de se separar. Se a gente está junto é porque escolheu. Por enquanto, tudo o que a gente for fazer separado é paralelo, é junto com a nossa carreira.
AE - Você e Junior já estão trabalhando num novo disco?
S - Sim. Meu irmão está produzindo o CD. Mas estamos ainda no estágio de escolha de repertório. Estamos escolhendo as músicas, entre aquelas que os compositores mandam para a gente, compondo outras e ensaiando as que já foram escolhidas para serem gravadas. Mas ainda não temos uma data para lançar esse novo disco. Queremos fazer tudo com calma desta vez. e, quando estiver pronto a gente lança. Não dá para fazer tudo no "vamos lá, vamos lá".
SERVIÇO
Sandy. Bourbon Street Music Club (450 lug.). R. dos Chanés, 127, Moema, 5095-6100. Quarta (04) e quinta-feira(05), 22h. Couv. art.: R$ 150 (clientes Credicard têm 20% de desconto para até 4 lugares). CC.: todos.
Fonte: Agência Estado
04/05 - Shows: Sandy e Jr. separados nesta 4º
Sandy e Junior, mas separados
Cantora se arrisca no jazz e seu irmão toca soul hoje em São Paulo
Depois de Junior e sua banda Soul Funk, chegou a vez de Sandy estrear em seu ousado projeto solo. A cantora sobe hoje no palco da prestigiosa casa Bourbon Street Jazz Club, em São Paulo, para cantar, provavelmente, para os pais dos fãs da dupla Sandy & Junior. No show, com repertório escolhido por Sandy, ela cantará clássicos americanos do jazz e brasileiros da bossa nova. Cardápio musical defendido por vozes como as de Ella Fitzgerald e Elis Regina.
“Sempre tive vontade de cantar essas músicas. Escolhi o que me dá prazer, dividindo uma intimidade que é só minha e que ninguém conhece. O jazz e as bossas são minhas trilhas sonoras em casa”, diz Sandy.
O show faz parte da série Credicard Vozes e a cantora apresentará, acompanhada por baixo, bateria, piano, guitarra e trombone, canções como Body and Soul, Chovendo na Roseira e Summertime. “Gosto de ousar. Estou levando o projeto a sério e espero que estas noites sejam mágicas”, completa Sandy.
Ao mesmo tempo, hoje à noite, Junior estará tocando com sua banda Soul Funk na casa paulista Ébano. Amanhã Sandy faz o segundo e último show na Bourbon e Junior estará presente para prestigiar a nova fase do trabalho da irmã. “Continuamos juntos, como sempre, mas temos nossos projetos individuais, como acontece com muitas bandas e artistas”, diz Junior.
Fonte: O DIA
3 de mai. de 2005
03/05 - Revista IstoÉ: O Lado B de Sandy
Cantora faz show de jazz e sonha com CD solo de clássicos
Adulta: a favorita de Milton, Gil e Caetano trocou os pulinhos pelo banquinho
Lembra daquela Sandy espoleta empolgando multidões com seu refrão “Vamo pulá! Vamo pulá!”? Esqueça. A cantora agora faz mais a linha “um banquinho, um violão”.
Pelo menos é o que apontam suas recentes apresentações. Arriscou e acertou no dueto com Caetano Veloso no show dos 40 anos da Rede Globo. Participou do DVD de Pedro Mariano em É com esse que eu vou, famosa na voz de Elis Regina. Agora ensaia pérolas do jazz, principalmente de Ella Fitzgerald, e da bossa nova para dois shows no Bourbon Street, nos dias 4 e 5. Do palco, Sandy verá um público bem diferente dos adolescentes histéricos de seus shows habituais – os ingressos custam R$ 150. A cantora parece, enfim, cumprir as apostas de Milton Nascimento, Gilberto Gil e Caetano, que sempre viram na adolescente espoleta uma intérprete de futuro.
ISTOÉ – Você vai cantar só as divas do jazz?
Sandy – É um show de jazz e bossas. Vou cantar Cole Porter e muita coisa da Ella Fitzgerald, que é a minha preferida. Summertime, Body & soul... Vai ter bossa nova, que é o nosso jazz! Incluí algumas canções do Tom Jobim, como Chovendo na roseira. São as músicas que eu gosto de ouvir.
ISTOÉ – E como você inclui essas referências musicais no seu trabalho?
Sandy – Não produzo pensando nas minhas referências. Mas elas estão na minha musicalidade, de forma inconsciente. O trabalho que faço com meu irmão é pop-rock, não tem nada a ver com jazz. Tenho um gosto eclético. Gosto de rock nacional, do rock britânico tipo Coldplay, de MPB...
ISTOÉ – E você gosta das novas cantoras de jazz?
Sandy – Muito! Gosto mais da Diana Krall, que achei fantástica. Ela é mais jazz
que a Norah Jones.
Você fez um dueto com o Caetano e agora vai cantar jazz. É uma estratégia para dar novos rumos à sua carreira?
Sandy – Não. Estou num momento bem MPB. Estou amando cantar músicas consagradas. Esse sempre foi um projeto pessoal. Cantar jazz é um sonho!
ISTOÉ – Pensa em gravar um disco solo, só com essas músicas que você gosta?
Sandy – Por enquanto não, nem dá tempo. Mas quem sabe no futuro.
Fonte: Revista IstoÉ
Adulta: a favorita de Milton, Gil e Caetano trocou os pulinhos pelo banquinho
Lembra daquela Sandy espoleta empolgando multidões com seu refrão “Vamo pulá! Vamo pulá!”? Esqueça. A cantora agora faz mais a linha “um banquinho, um violão”.
Pelo menos é o que apontam suas recentes apresentações. Arriscou e acertou no dueto com Caetano Veloso no show dos 40 anos da Rede Globo. Participou do DVD de Pedro Mariano em É com esse que eu vou, famosa na voz de Elis Regina. Agora ensaia pérolas do jazz, principalmente de Ella Fitzgerald, e da bossa nova para dois shows no Bourbon Street, nos dias 4 e 5. Do palco, Sandy verá um público bem diferente dos adolescentes histéricos de seus shows habituais – os ingressos custam R$ 150. A cantora parece, enfim, cumprir as apostas de Milton Nascimento, Gilberto Gil e Caetano, que sempre viram na adolescente espoleta uma intérprete de futuro.
ISTOÉ – Você vai cantar só as divas do jazz?
Sandy – É um show de jazz e bossas. Vou cantar Cole Porter e muita coisa da Ella Fitzgerald, que é a minha preferida. Summertime, Body & soul... Vai ter bossa nova, que é o nosso jazz! Incluí algumas canções do Tom Jobim, como Chovendo na roseira. São as músicas que eu gosto de ouvir.
ISTOÉ – E como você inclui essas referências musicais no seu trabalho?
Sandy – Não produzo pensando nas minhas referências. Mas elas estão na minha musicalidade, de forma inconsciente. O trabalho que faço com meu irmão é pop-rock, não tem nada a ver com jazz. Tenho um gosto eclético. Gosto de rock nacional, do rock britânico tipo Coldplay, de MPB...
ISTOÉ – E você gosta das novas cantoras de jazz?
Sandy – Muito! Gosto mais da Diana Krall, que achei fantástica. Ela é mais jazz
que a Norah Jones.
Você fez um dueto com o Caetano e agora vai cantar jazz. É uma estratégia para dar novos rumos à sua carreira?
Sandy – Não. Estou num momento bem MPB. Estou amando cantar músicas consagradas. Esse sempre foi um projeto pessoal. Cantar jazz é um sonho!
ISTOÉ – Pensa em gravar um disco solo, só com essas músicas que você gosta?
Sandy – Por enquanto não, nem dá tempo. Mas quem sabe no futuro.
Fonte: Revista IstoÉ
2 de mai. de 2005
02/05 - Sandy participa do projeto Credicard Vozes
As apresentações acontecerão nos dias 04 e 05 de maio no Bourboon
Street. Quem mora em São Paulo não pode perder essa oportunidade!!!
02/05 - Dupla grava reportagem para o Vídeo Show
No dia 15 de abril em Marília, Sandy e Junior registraram momentos de um
dia de show. A chegada na cidade, a passagem de som, imagens do show,
tudo foi registrado!
A experiência como repórteres foi um sucesso e vai ao ar no dia 09 de maio no Vídeo Show. Não percam!
A experiência como repórteres foi um sucesso e vai ao ar no dia 09 de maio no Vídeo Show. Não percam!
02/05 - Revista Chega Mais: Sandy vai casar!
Sandy sobe ao altar em 2006
Comenta-se que a cantora está idealizando os detalhes da megafesta de seu casamento com o músico Lucas Lima
Manter em completo sigilo a notícia do casamento de Sandy e Lucas Lima é uma missão quase impossível. Entretanto, a família da estrela parece decidida a não privilegiar nenhum veículo antes de oficializar o fato, provavelmente em rede nacional como aconteceu com outros famosos como Luciano Huck e Angélica. Sabe-se, entretanto, que o namoro dos dois, que foi reiniciado em 2004 (depois de idas e vindas em 1999, 2001 e 2002), está mais firme do que nunca.
Mas, enquanto a assessoria de imprensa da estrela se nega a falar sobre o assunto, uma amiga pessoal de Sandy, que pediu para não ser identificada, garante que ela sonha em subir ao altar no início de 2006, quando completará 23 anos.
- Ela sempre declarou que se casaria até os 25. E agora está apaixonada. A Sandy pretende usar um modelo de grife internacional e oferecer uma noite inesquecível aos amigos.
Comenta-se que a cantora está idealizando os detalhes da megafesta de seu casamento com o músico Lucas Lima
Manter em completo sigilo a notícia do casamento de Sandy e Lucas Lima é uma missão quase impossível. Entretanto, a família da estrela parece decidida a não privilegiar nenhum veículo antes de oficializar o fato, provavelmente em rede nacional como aconteceu com outros famosos como Luciano Huck e Angélica. Sabe-se, entretanto, que o namoro dos dois, que foi reiniciado em 2004 (depois de idas e vindas em 1999, 2001 e 2002), está mais firme do que nunca.
Mas, enquanto a assessoria de imprensa da estrela se nega a falar sobre o assunto, uma amiga pessoal de Sandy, que pediu para não ser identificada, garante que ela sonha em subir ao altar no início de 2006, quando completará 23 anos.
- Ela sempre declarou que se casaria até os 25. E agora está apaixonada. A Sandy pretende usar um modelo de grife internacional e oferecer uma noite inesquecível aos amigos.
02/05 - 15 Anos de Carreira: O Show está apenas começando!!!
Quem não gosta de fazer aniversário? É tão bom...tá certo que ficar mais
velho(a) não é tão bom assim, mas adquirir experiências e poder
comemorar mais um ano de vida é algo muito especial, principalmente
quando recebemos o carinho da nossa família e dos nossos amigos. É aí
que a gente percebe o quanto somos amados e queridos.
Imaginem o significado que os 15 anos de carreira devem estar representando para a dupla Sandy e Junior que nós todos aqui amamos. Acredito que todo um filme deve estar passando pela cabecinha deles...Quantas histórias eles tem para contar né? Tantos lugares, tantas pessoas, tantos fãs, tantas manifestações de carinho. Ter crescido nos palcos deve ter sido muito legal, embora o assédio da imprensa e a falta de privacidade possa ter impedido eles de terem tido uma vida normal, mas nada se compara com a emoção de estar nos palcos e ter uma multidão de gente gritando e vibrando com a sua música.
Muito mais que ter adquirido fama e sucesso é a humildade que eles trazem consigo até hoje. Humildade em reconhecer o carinho dos fãs, em recebê-los no camarim e fazer um trabalho cada vez melhor. Tudo isso é para nós...só para nós...é por isso que gostamos tanto deles: duas pessoas que cresceram com a gente, que tiveram talvez, as mesmas dúvidas, os mesmos medos, as mesmas inseguranças, mas que não desistiram nunca de fazer e de dar alegria à nós...isso mesmo, a nós!!! Podemos dizer que somos uma família que há quase 15 anos vivemos em intensa harmonia, guiados pela música de Sandy e Junior.
Se nós que somos fãs e acompanhamos eles do lado de cá dos palcos, das telas e dos holofotes temos tantas histórias para contar, imaginem eles que são os personagens principais disso tudo. Devem ser histórias e mais histórias que ficam para sempre na memória e no coração.
E se pensarmos no futuro, quanta coisa ainda está por vir. Afinal o sucesso está apenas começando!!! E nós estaremos sempre aplaudindo a dupla de pé, porque eles merecem!!!
Imaginem o significado que os 15 anos de carreira devem estar representando para a dupla Sandy e Junior que nós todos aqui amamos. Acredito que todo um filme deve estar passando pela cabecinha deles...Quantas histórias eles tem para contar né? Tantos lugares, tantas pessoas, tantos fãs, tantas manifestações de carinho. Ter crescido nos palcos deve ter sido muito legal, embora o assédio da imprensa e a falta de privacidade possa ter impedido eles de terem tido uma vida normal, mas nada se compara com a emoção de estar nos palcos e ter uma multidão de gente gritando e vibrando com a sua música.
Muito mais que ter adquirido fama e sucesso é a humildade que eles trazem consigo até hoje. Humildade em reconhecer o carinho dos fãs, em recebê-los no camarim e fazer um trabalho cada vez melhor. Tudo isso é para nós...só para nós...é por isso que gostamos tanto deles: duas pessoas que cresceram com a gente, que tiveram talvez, as mesmas dúvidas, os mesmos medos, as mesmas inseguranças, mas que não desistiram nunca de fazer e de dar alegria à nós...isso mesmo, a nós!!! Podemos dizer que somos uma família que há quase 15 anos vivemos em intensa harmonia, guiados pela música de Sandy e Junior.
Se nós que somos fãs e acompanhamos eles do lado de cá dos palcos, das telas e dos holofotes temos tantas histórias para contar, imaginem eles que são os personagens principais disso tudo. Devem ser histórias e mais histórias que ficam para sempre na memória e no coração.
E se pensarmos no futuro, quanta coisa ainda está por vir. Afinal o sucesso está apenas começando!!! E nós estaremos sempre aplaudindo a dupla de pé, porque eles merecem!!!
02/05 - Junior têm encontro caliente!
Junior e Nathália Rodrigues têm encontro caliente!
O cantor e a atriz se esbarram em balada paulistana e terminam a animada noite trocando beijos ardentes
Convidado especial da apresentação de Wilson Sideral no Na mata Café em São Paulo, na semana passada, Junior Lima causou furor também fora do palco. Ao encontrar Nathália Rodrigues, o sempre discreto irmão de Sandy, protagonizou cenas que deixaram os fãs surpresos.
O cantor aproximou-se da atriz - que chegou acompanhada por um grupo de amigas - e os dois engataram um animado papo. A sintonia entre eles foi tão grande que não demorou para continuarem a noite aos beijos.
Nem o fato de o astro da casa ser ex-cunhado de Nathália, Sideral é irmão de Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, com quem a musa namorou, inibiu o casal. Se o affair vai virar namoro, só o tempo dirá, já que os artistas recusam-se a comentar o assunto.
Fonte: Revista Chega Mais
O cantor e a atriz se esbarram em balada paulistana e terminam a animada noite trocando beijos ardentes
Convidado especial da apresentação de Wilson Sideral no Na mata Café em São Paulo, na semana passada, Junior Lima causou furor também fora do palco. Ao encontrar Nathália Rodrigues, o sempre discreto irmão de Sandy, protagonizou cenas que deixaram os fãs surpresos.
O cantor aproximou-se da atriz - que chegou acompanhada por um grupo de amigas - e os dois engataram um animado papo. A sintonia entre eles foi tão grande que não demorou para continuarem a noite aos beijos.
Nem o fato de o astro da casa ser ex-cunhado de Nathália, Sideral é irmão de Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, com quem a musa namorou, inibiu o casal. Se o affair vai virar namoro, só o tempo dirá, já que os artistas recusam-se a comentar o assunto.
Fonte: Revista Chega Mais
02/05 - Futura: S&J dia 23 no "Tempos de Escola"
O programa de entrevistas com apresentação de Serginho Groisman, no
Canal Futura, se propõe a revisitar os tempos de escola de
personalidades do esporte, da música, das artes e da televisão. Os
convidados vão relembrar professores, amigos e situações; analisar fatos
históricos que marcaram o país e o mundo na época em que estavam
estudando; e refletir sobre a importância do colégio em suas escolhas de
vida.
Confira os próximos entrevistados:
02 - Bernardinho
09 - Dráuzio Varella
16 - Rubinho Barrichello
23 - Sandy e Junior
30 - Wladimir
Horário:
23/05/2005 16:30
26/05/2005 22:30
29/05/2005 14:30
Fonte: Canal Futura/ Dhiego R C ( Forum Alenda )
Confira os próximos entrevistados:
02 - Bernardinho
09 - Dráuzio Varella
16 - Rubinho Barrichello
23 - Sandy e Junior
30 - Wladimir
Horário:
23/05/2005 16:30
26/05/2005 22:30
29/05/2005 14:30
Fonte: Canal Futura/ Dhiego R C ( Forum Alenda )
1 de mai. de 2005
01/05 - Gal Costa elogia Sandy
Em entrevista concedida ao programa "Sem Censura" , de Lêda Nagle na
TVE, ao se comentar sobre a apresentação de Sandy na Festa de 40 anos da
TV Globo. Gal Costa elogiou muito a interpretação da cantora.
Fonte: TVE / Mari ( Fórum Alenda )
Fonte: TVE / Mari ( Fórum Alenda )
01/05 - Tititi: Sandy em carreira solo?
Ela faz seu primeiro show sem Junior, em São Paulo, cantando jazz e bossa nova.
Os irmãos negam uma separação, mas estão cada dia mais independentes.
As noites de 4 e 5 de maio serão um marco na carreira de Sandy, por dois motivos. Primeiro, porque, aos 22 anos, a cantora subirá ao palco de uma casa onde nunca se apresentou, o Bourbon Street Music Club, em São Paulo, para cantar jazz e bossa nova — repertório bem diferente do pop romântico que costuma interpretar. E, segundo (e mais importante), porque a musa não terá a companhia do irmão, Junior, com quem forma uma dupla de sucesso há 15 anos.
Antes que os mais afoitos vejam uma separação aí, é bom que se diga: isso não ocorrerá por enquanto, já que Sandy & Junior têm cerca de 40 shows agendados até o fim do ano. Além disso, eles já escolhem repertório para o 15º CD da dupla, a ser lançado em breve. Mas depois...
Participações especiais
Bem, o próprio presente já aponta caminhos diferentes para os filhos de Xororó e Noely. Sandy cantou, terça, 26, com Caetano Veloso na festa dos 40 anos da TV Globo, no Claro Hall, no Rio. Antes disso, em 3 de abril, subiu ao palco do Teatro Alfa, em São Paulo, para outro dueto, desta vez com Pedro Camargo Mariano, que gravava CD e DVD ao vivo.
Junior não fica atrás. Desde o ano passado, o rapaz, de 21 anos, passou a usar artisticamente o sobrenome, numa tentativa de demonstrar independência em relação à irmã, de quem é a segunda voz na dupla.
Além disso, Junior mantém um projeto paralelo de música, a banda Soul Funk, na qual toca bateria e também interpreta um repertório distante daquele que o consagrou. No próximo dia 26, ele fará uma participação especial em um show do cantor pernambucano Lenine, no Circo Voador, no Rio.
Para não atrapalhar o carro-chefe de suas carreiras, isto é, a dupla, os irmãos procuram brechas na agenda para suas incursões solo. Em geral, no meio da semana, já que sexta, sábado e domingo são os dias preferencialmente reservados para shows de Sandy & Junior.
Chegará um momento em que cantarão separados também nos fins de semana? O futuro parece dizer que sim.
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