28 de abr. de 2010

Sandy volta ao cenário musical, após fim da dupla com irmão Júnior

do OFuxico
Demorou, mas Sandy, enfim, está de volta ao cenário musical, agora em carreira solo, sem o irmão Júnior Lima. E para contar as novidades do lançamento de seu CD, Manuscrito, a cantora reuniu a imprensa, na tarde desta terça-feira (27), em São Paulo.

Para a longa ausência, ela explica ter sido em função da nova vida de casada com o músico Lucas Lima: “Resolvi voltar para essa vida, porque já descansei bastante. Dormi tarde, acordei tarde e cuidei da minha casa. (…) Mas aprendi rápido e me acostumei com essa rotina. Gosto de ser dona de casa, de dar atenção à minha vida pessoal”, disse Sandy, sobre a volta ao trabalho, que ainda não tem uma turnê de shows definida.

Sobre possíveis críticas que poderá ter em sua carreira solo, a cantora explicou: “Acho complicado agradar a crítica especializada. É mais fácil agradar o público do que a crítica”.

Sobre ser sempre tão reservada quanto à vida pessoal, Sandy justifica:
“(..) pago um preço por isso. O fato de eu não expor minha vida pessoal, não significa que ela não exista cheia de imperfeições e probleminhas. Por isso eu sou taxada. É o preço que eu pago”, conclui.

Confira outros trechos da entrevista:

“Três anos que não faço coletiva e é a primeira vez sozinha, estou anciosa”, desabafou Sandy, acrescentando que “eu não quero fugir daquilo que é o maior prazer da minha vida, estar no palco”.

“Sou uma pessoa muito introspectiva, gosto de escrever minhas músicas em momentos e melancolia, mas não sou uma pessoa necessariamente triste”.

“Nada mais justo do que o Lucas e o Junior produzirem este CD comigo”.

“Venho produzindo o CD há dois anos, é a primeira vez que tenho liberdade total, não tive a influencia de ninguém, mas sempre considerei a opinião das pessoas” .

“Não sei o público que vai consumir o meu trabalho, acho que vou ter seguidores da dupla, mas cantarei para o público que me quiser, estou fazendo música para me divertir”.

“As músicas falam sobre mim, mas não são necessariamente autobiográficas”.