A cantora - praticante de boxe e
fã do UFC - vai ver o confronto entre os brasileiros ao vivo na
madrugada de domingo em Las Vegas
“Será
boxe contra boxe tailandês. Acho que vai ser uma luta em pé, com
trocação. O Anderson tem maior envergadura, é muito versátil e se sai
bem de qualquer situação. O Vitor é muito explosivo, rápido. Se alguém
pode ganhar do Anderson, é o Vitor.”
Aos 28 anos, Sandy, 1,58 metro e 41 quilos, formada em Letras, não
consegue esconder a empolgação em falar sobre o assunto. “Em quase
todas as lutas rola uma reunião em casa. Assisto todas que posso. Não
perco nada, gosto ver todos os detalhes. Na última luta do Anderson,
contra Chael Sonnen, fiquei maluca, com dor de estômago. Torci muito e o
Anderson venceu no finalzinho. Foi demais.”
A euforia tem uma razão bem específica: Sandy e o marido Lucas estarão
vendo a luta dos brasileiros ao vivo, no hotel-cassino Mandalay Bay, em
Las Vegas, na madrugada deste domingo. “Eu estava querendo viajar
para os Estados Unidos e quando soube da luta planejamos a viagem de
acordo com o evento. Mas quase perdemos a luta. Um amigo do Lucas ia
casar no mesmo dia, mas o casamento foi adiado. Ainda bem...”
Demonstrando conhecimento técnico sobre MMA acima da média dos torcedores, Sandy diz ainda que espera se divertir muito. “Acho que vai ser uma luta rápida. Desconfio que será a primeira vez que vou ver o Anderson com a guarda em pé, sem fazer aquela esquiva com a guarda baixa que costuma fazer. Uma coisa que pode dar um pouquinho de vantagem ao Vitor é que está treinando com o Randy Couture. Espero que dure pelo menos um round. Mas não me arrisco a dizer quem vai ganhar.”
E confessa que tem aflição quando algum lutador sangra e não gosta mesmo é de ver joelhada no rosto. “Acho que não devia ser permitido. Às vezes quebram nariz, e penso na dor que sentem na hora. Prefiro quando a luta é mais trocação.”
E ela fala de dor com conhecimento de causa, pois já teve o nariz fraturado. “Sou
bem durona com relação a dor. Estava fazendo musculação há uns quatro
anos, e não encaixei direito a barra do supino: ela escapou e bateu no
meu nariz. Fui descobrir que meu nariz havia quebrado em dois lugares
uma semana depois. Senti muita dor e cheguei a me apresentar com o
nariz inchado, mas ninguém percebeu.”
Fonte: Veja