Se
nos Estados Unidos o festival Woodstock foi um marco no cenário do
rock, no Brasil, o Rock in Rio representou impacto semelhante. A loucura
toda aconteceu entre os dias 11 e 20 de janeiro de 1985, quando o jovem
empresário Roberto Medina, na época com 35 anos, resolveu criar o
festival na tentativa de trazer astros internacionais da música ao País.
Vale lembrar que na época o Brasil ainda estava tentando se libertar da
repressão do governo militar e trazer um artista gringo para solo
tupiniquim era missão quase impossível. Tanto que quando Medina saiu em
busca de patrocinadores, dizendo que traria o Queen, fecharam a porta na
sua cara. Mas a banda veio. E não só ela, como o AC/DC, Iron Maiden,
James Taylor, Ozzy Osbourne, Rod Stewart, e muitos outros.
Comportar artistas deste porte na ainda tímida América do Sul era quase tarefa difícil. Devido ao alto número de investimentos - Medina teve que dar o prédio da agência onde trabalhava como garantia de um empréstimo -, era preciso reunir mais de 1 milhão de pessoas. Um evento universal, que pudesse colocar o Brasil no mapa do rock mundial. A partir daí, foram oito meses de trabalho pesado.
A Cidade do Rock, construída para abrigar o evento em um terreno emprestado de 250 mil metros quadrados em Jacarepaguá, tinha nada menos que 50 lojas de produtos e conveniências, duas redes enormes de fast food, dois pequenos hospitais e um palco de quase 5 mil metros quadrados.
Como o dinheiro era escasso, a iluminação de todos os shows foi gentilmente emprestada pelo Queen. Mas o público não pareceu se importar e aglomerações de pessoas marcaram presença no evento - e, numa referência quase nostálgica ao Woodstock, muita lama tomou conta da Cidade do Rock ao final de dez dias.
Rock in Rio faz história
Falado no mundo inteiro - com direito a exibições de trechos ao vivo dos shows em países como Estados Unidos e Inglaterra -, a segunda edição do Rock in Rio foi realizada entre 18 e 26 de janeiro de 1991, desta vez no Maracanã, que teve seu gramado adaptado para receber o alto número de espectadores - cerca de 700 mil pessoas.
Entre as atrações, Prince, Joe Cocker, Gusn N' Roses, Faith No More, A-Ha, Judas Priest, Megadeth, New Kids on The Block e Run DMC.
A terceira edição no Brasil, após um hiato de dez anos, foi realizada em 2001, desta vez com grande investimento em atrações do cenário pop. Cada dia de festival era dedicado a um gênero, com destaque para 18 de janeiro, com nomes como o de Britney Spears, N'Sync, Five e até Sandy e Junior.
Desde 2004, o Rock in Rio vem sendo realizado em Lisboa, em Portugal, e Madri, na Espanha. Apesar do estanhamento inicial - afinal o festival leva o nome do Rio de Janeiro, mas não mais realizado apenas na cidade - , os dois eventos renderam muito por lá e já ganharam edições fixas, que acontecem a cada dois anos. Medina promete um novo Rock in Rio no Brasil para 2011, mas há chances de que o festival seja transferido para São Paulo.
>> Terra
Comportar artistas deste porte na ainda tímida América do Sul era quase tarefa difícil. Devido ao alto número de investimentos - Medina teve que dar o prédio da agência onde trabalhava como garantia de um empréstimo -, era preciso reunir mais de 1 milhão de pessoas. Um evento universal, que pudesse colocar o Brasil no mapa do rock mundial. A partir daí, foram oito meses de trabalho pesado.
A Cidade do Rock, construída para abrigar o evento em um terreno emprestado de 250 mil metros quadrados em Jacarepaguá, tinha nada menos que 50 lojas de produtos e conveniências, duas redes enormes de fast food, dois pequenos hospitais e um palco de quase 5 mil metros quadrados.
Como o dinheiro era escasso, a iluminação de todos os shows foi gentilmente emprestada pelo Queen. Mas o público não pareceu se importar e aglomerações de pessoas marcaram presença no evento - e, numa referência quase nostálgica ao Woodstock, muita lama tomou conta da Cidade do Rock ao final de dez dias.
Rock in Rio faz história
Falado no mundo inteiro - com direito a exibições de trechos ao vivo dos shows em países como Estados Unidos e Inglaterra -, a segunda edição do Rock in Rio foi realizada entre 18 e 26 de janeiro de 1991, desta vez no Maracanã, que teve seu gramado adaptado para receber o alto número de espectadores - cerca de 700 mil pessoas.
Entre as atrações, Prince, Joe Cocker, Gusn N' Roses, Faith No More, A-Ha, Judas Priest, Megadeth, New Kids on The Block e Run DMC.
A terceira edição no Brasil, após um hiato de dez anos, foi realizada em 2001, desta vez com grande investimento em atrações do cenário pop. Cada dia de festival era dedicado a um gênero, com destaque para 18 de janeiro, com nomes como o de Britney Spears, N'Sync, Five e até Sandy e Junior.
Desde 2004, o Rock in Rio vem sendo realizado em Lisboa, em Portugal, e Madri, na Espanha. Apesar do estanhamento inicial - afinal o festival leva o nome do Rio de Janeiro, mas não mais realizado apenas na cidade - , os dois eventos renderam muito por lá e já ganharam edições fixas, que acontecem a cada dois anos. Medina promete um novo Rock in Rio no Brasil para 2011, mas há chances de que o festival seja transferido para São Paulo.
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