24 Horas - Com projetos sem a irmã, Sandy, o artista tenta carreira como baterista e aposta na música experimental
A vida do artista que começou a carreira aos 5 anos de idade é tranqüila. O único dia atípico é a quarta-feira, quando viaja acompanhado de seus dois seguranças de Campinas para São Paulo, para a aula de bateria e voz. Nessa mesma noite, ele e sua banda, a Soul Funk, se apresentam no Na Mata Café, casa noturna na capital paulista.
Em São Paulo, Júnior tem uma vida independente. Possui um apartamento que foi decorado por ele, onde descansa entre um compromisso e outro. "De vez em quando volto mais cedo para casa, para dar uma arrumada nela", diz. Recém-chegado do Canadá, onde descobriu o prazer de usar chinelos, ele se organiza para colocar a vida em ordem. Voltou a treinar bateria depois de alguns dias de férias. Mesmo com todo o assédio, não é visto em baladas e jamais fala sobre namoradas.
Júnior não faz planos para cursar uma faculdade. Por enquanto, quer continuar tocando com a banda e se aperfeiçoando como baterista. Como parte do treino, aprendeu a escovar os dentes com as duas mãos. Adora fazer mil coisas simultaneamente e cultiva a mania de ficar batucando o tempo todo, onde quer que esteja. "Vivo ligado. Posso não estar olhando para você, mas com certeza meus ouvidos estão", diz.
10h45 | 11 horas | 14 horas SOLTANDO A VOZ Sob a orientação de Wilson Gava, Júnior faz exercícios de voz e recebe nota 10 do professor. |
16 horas | 17h45 | 20h10 PÚBLICO FIEL O cantor encontra fãs que fazem ponto na frente do Na Mata Café para vê-lo. |
20h33 | 23h10 | 0 hora INVERSÃO DE PAPÉIS Júnior troca de lugar com o DJ Tubarão e vai para trás dos pickups animar a pista com hits do gênero black music. |
foto: Fotos: Fabiano Accorsi/ÉPOCA