7 de set. de 2007

Sandy e falam sobre a separação da dupla

Sandy: "A decisão foi muito rápida. Pensamos nisso ao mesmo tempo e demos só alguns dias para maturar a idéia, ter certeza de que não iríamos nos arrepender. Claro que os nosso projetos paralelos [Junior teve uma banda e rock e Sandy se apresentou sozinha cantando jazz e MPB] tiveram influência nessa decisão". Junior: "Estávamos em uma reunião de planejamento [em março]. Quando veio a questão "Para aonde vamos agora, que CD faremos'; um olhou para a cara do outro e sabíamos que era o momento. Na hora, falamos que iríamos nos separar". Terapia Sandy: "Faço há seis anos psicanálise, o que me ajuda a ter autoconfiança, segurança. É claro que a separação passou pela terapia. Sempre levei minhas questões pro divã". Junior: "Comecei há um ano e me ajudou muito". Carreira Solo Junior: "Estamos na fase de planejar a turnê. Mais para a frente, decidiremos o que cada um vai fazer. Não sei se vou montar uma banda, cantar sozinho. Mas vou continuar trabalhando com música". Sandy: "Tenho loucura por jazz. Mas já sei que não vou fazer jazz. Porque jazz ainda não é para o Brasil. Gosto da Madeleine Peyroux, Diana Krall, Céu, da Norah Jones, que tem uma maneira de passear entre o jazz e o pop. Não é considerada uma jazzista, mas o som dela tem cara de jazz. É acessível para qualquer pessoa. Admiro isso. Quero fazer um trabalho assim e com personalidade". Imagem Sandy: "Não gosto de rótulo. "A Sandy é a princesinha, o Junior é o menino bonzinho da balada..." Isso me incomoda. Muitas vezes a imagem que fazem de mim não é verdadeira. Mas não vou lutar contra isso. Vivo em Campinas, raramente vou a festas em São Paulo ou no Rio. Lá não tem paparazzi, ninguém vê se eu estou saindo. Não gosto do esquema de celebridades, de ser arroz de festa". Junior: "É difícil se livrar da imagem de criança. Tem gente que vê meu show de rock e me diz: "Pô, não sabia que você tocava". Claro, sou músico! Isso vem do preconceito contra nós. É uma imagem antiga que ficou presa na cabeça das pessoas. De um ano para cá, parei de me preocupar. É a terapia...".
Fonte: Folha