1 de mai. de 2007

Max Fight - uma noite de muita porrada

Numa noite de muita ação e "pancadaria", dez lutas agitaram o ginásio do Tênis Clube de Campinas neste sábado com a terceira edição do Max Fight. Reunindo os melhores lutadores de artes marciais do Brasil, o evento, com quatro horas de duração, proporcionou combates emocionantes, sendo que somente uma disputa terminou com a decisão dos jurados.



Sete lutas acabaram com finalização (um dos oponentes dando três tapas no chão) e duas por nocaute técnico. Numa atração à parte para o público, os cantores Júnior, da ex-dupla Sandy e Júnior, Lucas, do grupo Família Lima, prestigiaram a noite de porrada.



Na luta mais rápida do evento, André Chatuba (Renovação Fight Team), que substituiu seu companheiro de equipe Luís Besouro um dia antes do evento, finalizou o combate diante Adriano Bad Boy (Macaco Gold Team) com um "triângulo de mão" com apenas 28 segundos do 1º round. "Foi difícil colocá-lo no evento porque ninguém sabia quem era Chatuba. Ele vem mostrando aos poucos o seu valor e vem fazendo o trabalho da RFT, da Luta Livre, que é buscar sempre a finalização", comemorou Márcio Cromado, líder da RFT. Besouro foi substituído na última hora por Chatuba por ter sofrido um acidente de motocicleta.



Mais conhecido como vale-tudo, o esporte adota agora o nome de MMA (Mixed Martial Arts), uma mistura de artes marciais, no qual cada atleta defende sua academia e seu estilo de luta. "Pelo nível técnico, foi a melhor edição do evento", avaliou Ricardo Saldanha, organizador do Max Fight. Participaram lutadores de várias cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados. Na luta principal da noite, Flávio Alvaro (Macaco Gold Team) venceu (Maurício Alonso Gracie SP-Gibi Thai) na decisão dos jurados depois de três rounds disputados.