Sandy & Junior realmente estão em nova fase. Mais real e menos
'caipira'. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo a dupla contou que
cansou dos rótulos da mídia e provou que a mudança de estilo não se
restringe somente ao visual.
Sandy agora faz a linha
sexy: cabelos ruivos despontados, tatuagem na nuca, decote premeditado,
unhas vermelhas e salto fino por baixo do jeans justo.
Junior,
por sua vez, usa calça suja e rasgada, camiseta despojada, cabelo
desgrenhado, barbicha e fala palavrões. Ou seja, os dois, enfim, parecem
jovens normais e cools, como os outros de sua faixa etária. A boa
transformação vem junto com o lançamento do décimo quinto CD da dupla. A
seguir algumas das aspas da versão 2006 da dupla.
Sandy:
"Estou assumido algumas coisas e metendo o pau em outras".
"Me
irrita a pegação no pé por parte da imprensa, que inventa muito e fala
sempre a mesma coisa. Que sou santinha do pau oco, que sou criancinha.
Foi um desabafo, uma maneira de escancarar o negócio. De dizer chega,
não estou nem aí para isso".
"Vixe, ouço não pra caramba
na vida. Aqui no escritório, por exemplo, se dou alguma idéia falam:
Não, não gosto. Meu irmão fala não para mim. Amigos, namorados. Eu
costumo dar vários nãos também. Mas sempre quero saber por que não".
"Ficou
forte essa imagem (de princesinha e santa), mas não dei motivos para
isso a não ser quando era criança ou pré-adolescente, novinha".
"Me
perguntavam : ' Você já beijou?'. 'Não nunca beijei'. 'Você tem
namorado?'. "Não, não tenho'. As coisas aconteceram na hora que têm de
acontecer, não existe uma regra que diz que com 13 anos eu já tenha que
ter beijado, ou que com 15 eu tenha que ter namorado".
"É
verdade que fazemos música infantil? Não. É verdade que fazemos música
sertaneja? Não. Brega? Aí, já é uma coisa relativa de gosto pessoal. Eu
não acho brega, senão não faria.Tem gente que acha....Agora duvido que
alguém vá ouvir este CD e falar que é brega...Agora vai ficar difícil".
Junior:
"Quando
eu era moleque, diziam que eu era a sombra da minha irmã, mas eu tinha
consciência de que era a segunda voz, enfim, dane-se, não estou nem ái,
foda-se. E chegaram a falar da minha sexualidade...".
"Quando
falam que eu sou gay, eu dou risada, deixa falar, enquanto isso eu
estou curtindo a vida. Teve uma vez que foi engraçado. Estava num show,
na época namorava uma menina e estava abraçado com ela. E um grupinho de
uns dez gritando:'veadinho,veadinho'. Os caras sozinhos, tá ligado? Um
monte de homem suados, colados um ao lado do outro...Eu com a mina
cheirosinha e os caras falando de mim? Eu era o veado?".
FONTE: http://ego.globo.com