Cantora se apresentou nesta sexta-feira (26) no Teatro Riachuelo
Sandy no Camarim Natal 26/10/18 — Foto: Ruth Andrade
Nesta sexta-feira (26), Sandy se apresentou no Teatro Riachuelo,
em Natal, com sua nova turnê da websérie “Nós, Voz, Eles”. No repertório,
músicas da carreira solo, como “Pés Cansados”, “Aquela dos 30” e “Me Espera”,
além de “As Quatro Estações” e “Eu Acho Que Pirei”, da época de dupla com o
irmão.
O novo projeto, lançado em seu canal no YouTube, registra o
processo de produção de músicas gravadas com vários artistas. A série já conta
com canções como “Areia”, com Lucas Lima, marido de Sandy, e “No Escuro”, com
Maria Gadú. Também já participaram o guitarrista Mateus Asato, Anavitória,
Thiaguinho e a banda Melim. Antes do show, Sandy falou com o G1 sobre a nova
turnê.
Como está sendo a sua passagem por Natal com a turnê
“Nós, Voz, Eles”?
Sandy – Estou muito feliz de estar aqui mais
uma vez, ano passado eu vim com a outra turnê, “Meu Canto”, e esse ano com a
“Nós, Voz, Eles”. Está sendo uma alegria para mim essa passagem por aqui. Eu
gosto muito daqui, as pessoas me recebem sempre com muito carinho.
Você vem de uma turnê muito intimista, que foi “Meu
Canto”, e agora tem essa com participações de outros artistas. Como foi essa
transição?
Sandy – Eu acho que desde o começo da minha
carreira, todos os meus projetos foram, de alguma maneira, um pouco intimistas,
o “Meu Canto” foi o auge disso. Mas, nesse, eu tentei reproduzir o estúdio no
cenário, é que tem algumas músicas mais alegres, e por isso dá esse tom para o
show. Reflete muito o nosso estado de espírito, eu estava em um momento mais
introspectivo, não triste, mas introspectivo, e agora eu estou num momento um
pouco mais para fora, muito realizada, muito feliz, trabalhando muito, num
ritmo meio acelerado. Então acho que isso acaba sendo refletido no show.
Você falou que conseguiu uma ótima sintonia do pagode
do Thiaguinho com a sua música. Você sentiu alguma dificuldade no processo com
a diferença de gênero dos outros artistas?
Sandy – Não foi nada difícil encontrar esse
meio termo do meu estilo com o estilo dos outros artistas que participaram, foi
muito tranquilo. As músicas, eu escolhi a dedo para gravar com cada um deles,
então eles só colocaram a personalidade deles na música que era do meu estilo.
Elas foram todas compostas por mim e pelo meu marido, tem uma que a gente fez
com Anavitória, outra que foi com OutroEu e com a Ana. Os artistas trouxeram a
marca deles e deram aquele tom, por isso ficou aquela mistura boa.
Já que é um projeto com participações especiais, como
foi trazer isso para o palco?
Sandy – Foi um desafio, mas a gente resolveu
essa questão. Coloquei os artistas em um telão, cantando atrás de mim, então
fica bem legal, dá para ter essa interação com o público, ainda que
virtualmente.
Conta um pouco da experiência de registrar o processo
de produção das músicas para a websérie?
Sandy – A maneira como a gente ia lançar esse
projeto não interferiu muito no que a gente quis fazer. Eu já estava meio que
visando essa coisa de internet, YouTube, e por isso eu fiz episódios com 15, 16
minutos de duração. Eu percebo que essa é uma linguagem, um formato que as
pessoas estão acostumadas a ver, quem segue canais no YouTube, vloggers, essas
coisas. Então eu quis me encaixar nisso, mas também não fiquei presa, então fiz
meu projeto do jeito mais genuíno possível, só sendo verdadeira com meu
trabalho, sendo natural. Foi tudo captado, depois foi tudo editado, eu aprovei
a edição, mas de um jeito que me agradasse, que me deixasse feliz, que
mostrasse o que eu queria mostrar para as pessoas.
Você acha que os fãs deram uma boa resposta para esse
tipo de conteúdo?
Sandy – Eu não chamei nenhum especialista para
dizer o que eu tinha que fazer, sabe? Eu só fui sendo eu, e os fãs reagiram
muito bem. Então para mim isso é super gratificante, eu fico muito feliz, era
tudo o que eu podia querer.
G1