Na noite desta segunda-feira (10) estreia Lady Night, o novo programa de Tatá Werneck no Multishow. A apresentadora tem o desafio de entrevistar personalidades no talk show com o seu jeito humorado peculiar. Tatá conversou com o Observatório da Televisão e contou um pouco sobre o formato do programa e suas expectativas.
Qual o maior desafio de fazer esse talk show?
Eu sempre quis fazer um talk show, e o Multishow também. Conseguimos juntar essa equipe maravilhosa que eu não abro mão por nada, e estávamos com essa questão de que já existem muitos talk shows. Percebemos que os elementos clichês como a banda funcionam no formato mas o diferencial estava talvez na coragem da gente perguntar certas coisas e desarmar os convidados. Criamos um ambiente tão confortável que quando percebemos estávamos com a Sandy e ela falando sobre depilação. Não queríamos que o convidado fosse um artifício para fazer piada, a intenção era realmente entrevistá-lo, e em alguns programas fomos surpreendidos como por exemplo, o Catra quando começou a falar do sentimento que ele recebeu do pai adotivo dele a equipe inteira começou a chorar.
Você já se sente uma estrela do Multishow?
Ser uma estrela do Multishow é nada! (risos) Brincadeira Multishow. Eu não me sinto a mesma doida, me sinto inserida no canal como eu me sentia totalmente parte da MTV que era a concorrência antigamente. Brigo pelo Multishow, brigo com ele também. Poucas vezes na vida me senti tão feliz fazendo alguma coisa, tivemos todo o suporte para que fazer tudo o que planejamos.
Melhor entrevistar ou ser entrevistada?
Eu tenho sempre um pouco de medo de ser entrevistada porque chega um momento que olho para o entrevistador e o olhinho dele fica me perguntando “O que está acontecendo querida?” Eu tenho vontade de fazer muitas perguntas sempre quando estou entrevistando. Quero ser uma boa anfitriã e que no meu programa as pessoas se sintam a vontade e saiam felizes de lá.
Qual convidado mexeu mais com você?
Nos bastidores Tiago Iorc (risos). A entrevista que mais me marcou foi com a Sandy porque eu era muito fã, de ficar horas esperando o carro dela passar e tentar pegar um pedaço da roupa, então quando vi ela ali me dando entrevista, olhando no meu olho eu senti que se eu investisse poderia rolar (risos). Falando sério, aquele momento foi mágico pra mim, chorei muito antes da entrevista.
Os outros programas você fez enquanto fazia a novela. Foi uma ideia sua fazer esse programa enquanto não tivesse gravando outro projeto?
Ano passado chegamos a planejar um Talk Show mas acabou não rolando e fizemos o Renatinho. Aí esse era o momento ideal para fazer porque eu não estaria trabalhando em nada além do programa. Sempre estava com dois projetos ao mesmo tempo e uma possível gravidez (risos), brincadeira. Mas esse foi o momento que a gente sentiu que daria certo porque envolve um gasto de energia muito grande pois cada quadro é pensado naquele convidado.
Como você se vê como a primeira mulher tendo um talk show assim?
Eu nunca me coloquei como “uma mulher fazendo alguma coisa”. Lembro que eu fazia campeonato de improviso e de rimas e sofria certo preconceito por ser a única mulher no meio daqueles homens todos e acredito que o olhar feminino numa entrevista é muito especial, como cada mulher tem o seu. Não me vejo como a primeira mulher a comandar um talk show, mas fico grata por ser a primeira vez que tenho a oportunidade de entrevistar as pessoas a minha maneira, e sobreviver na sociedade sem ser presa há 33 anos (risos).
Podemos esperar do Lady Night algo exclusivo ou vamos ter um pouquinho de cada programa que você já fez?
Cada
programa que já passei tinha um pouco do meu DNA. Nesse programa tem um
pouco de tudo o que eu já fiz, e coisas que eu não tinha espaço pra
fazer e tenho agora.Como foi a preparação das músicas que vocês construíram para cada convidado que foi lá?
Foi lá em casa, as vezes eu tava almoçando chegavam o Marcão e o Edu e íamos compondo as músicas, colocando piadas, feitas em cima da hora praticamente.
Quantos programa e quantos convidados foram?
São 25 programas mas alguns episódios tiveram dois convidados como Celso Portiolli e Maria Gadu por exemplo, e gostamos muito. 1 mês e pouco de gravação, gravando todos os dias e gravamos esquetes com alguns dos convidados.
Quais Talk Shows você gosta seja aqui no Brasil ou fora?
Gosto da Chelsea, Ellen, Jimmy Fallow, Danilo, Porchat, e Adnet.
Como vocês escolheram as pessoas que foram convidadas do programa?
Escolhemos a dedo, e descobri que é muito mais difícil entrevistar alguém que seja muito próximo a você, primeiro porque a gente sabe os segredos e tem que fingir interesse em algo que você já sabe a resposta e também por querer proteger meu amigo de mim mesma e continuar a amizade.
Teve alguém que você queria como convidado e que não conseguiu trazer?
Queria muito a Ivete, Luan Santana, Wagner Moura, Seu Jorge. O (Marco) Nanini a gente queria muito mas eu senti que eu preciso um pouco mais de bagagem para entrevistá-lo.
Sua parceria com a Grace Gianoukas deu tão certo que ela vai fazer uma participação no seu programa não é?
A Grace é genial. Eu cresci admirando ela no Terça Insana. Ficamos muito amigas, e pedi que ela participasse. E ela é muito grande, queremos coloca-la em momentos muito especiais, ela traz uma assinatura dela que é muito forte e quero fazer muito mais coisas com ela.
Qual é o diferencial do Lady Night que faz com que ele não seja mais um talk show?
As pessoas geralmente pensam isso sobre muitas coisas e dizem “É mais um talk show, é mais uma novela, é mais um programa de humor”. Acho que os encontros são o grande diferencial, por exemplo quando a Sandy vai no Danilo, ou no Porchat cada um abre uma porta diferente, então quisemos valorizar o que teria de melhor no encontro dessas pessoas comigo. Tentei acessar lugares e fazer com que essas pessoas fizessem coisas que elas não fariam em outros programas. Eu nunca vi por exemplo a Bruna Marquezine se jogando no chão e fazendo a minhoca. Mais do que estou propondo, é o que convidado está se disponibilizando a fazer, e esse é o diferencial.
Como vocês escolheram as pessoas que foram convidadas do programa?
Escolhemos a dedo, e descobri que é muito mais difícil entrevistar alguém que seja muito próximo a você, primeiro porque a gente sabe os segredos e tem que fingir interesse em algo que você já sabe a resposta e também por querer proteger meu amigo de mim mesma e continuar a amizade.
Teve alguém que você queria como convidado e que não conseguiu trazer?
Queria muito a Ivete, Luan Santana, Wagner Moura, Seu Jorge. O (Marco) Nanini a gente queria muito mas eu senti que eu preciso um pouco mais de bagagem para entrevistá-lo.
Sua parceria com a Grace Gianoukas deu tão certo que ela vai fazer uma participação no seu programa não é?
A Grace é genial. Eu cresci admirando ela no Terça Insana. Ficamos muito amigas, e pedi que ela participasse. E ela é muito grande, queremos coloca-la em momentos muito especiais, ela traz uma assinatura dela que é muito forte e quero fazer muito mais coisas com ela.
Qual é o diferencial do Lady Night que faz com que ele não seja mais um talk show?
As pessoas geralmente pensam isso sobre muitas coisas e dizem “É mais um talk show, é mais uma novela, é mais um programa de humor”. Acho que os encontros são o grande diferencial, por exemplo quando a Sandy vai no Danilo, ou no Porchat cada um abre uma porta diferente, então quisemos valorizar o que teria de melhor no encontro dessas pessoas comigo. Tentei acessar lugares e fazer com que essas pessoas fizessem coisas que elas não fariam em outros programas. Eu nunca vi por exemplo a Bruna Marquezine se jogando no chão e fazendo a minhoca. Mais do que estou propondo, é o que convidado está se disponibilizando a fazer, e esse é o diferencial.