Com
músicas na internet, em CD e DVD, cantora fala sobre consolidação de
identidade musical solo, opção por shows intimistas e caminho 'mais
alternativo'
A vida
de Sandy parece funcionar em ciclos de três anos. Desde 2013 sem um novo
álbum, a cantora completa esta semana o lançamento do registro ao vivo
do DVD “Meu Canto” em formato físico no CD. Durante o ano, as músicas já
circularam por plataformas digitais e até no palco do SuperStar, onde a
cantora apresentou o single "Me Espera" com Tiago Iorc.
Antes, também, a cantora levou três anos para fazer a transição da fase Sandy & Junior e
chegar ao primeiro álbum solo, “Manuscrito”. Levou mais três anos para
“Sim”, último trabalho antes de “Meu Canto”. “Vou planejando as coisas
conforme elas vão acontecendo. Vou vivendo meio que 'deixa a vida me
levar, vida leva eu'. Vai dando vontade, eu vou realizando’”, conta
Sandy sobre seus planos depois de compor a bancada do SuperStar.
O novo trabalho
aponta para um amadurecimento do caminho que a cantora decidiu tomar
depois do fim da dupla Sandy & Junior, com suas levadas pops,
músicas dançantes e coreografias. As opções por shows intimistas, em
contraste com as apresentações em estádios e festivais da época de dupla
são uma passagem natural para Sandy.
“Não foi um susto,
não foi um choque, foi uma coisa que eu fiz com muito prazer. Tudo foi
se encaixando de uma maneira quase mágica na minha vida. Eu nem
estranhei muito. Até porque já fazia três anos que eu não me
apresentava. Então, quando eu voltei, fiz um show para duas mil e poucas
pessoas, meu primeiro show, em Curitiba, no final de 2010. Foi uma
emoção tão grande que parecia que eu estava fazendo um show para aquelas
250 mil pessoas no Maracanã, sabe?”,a cantora relembra a histórica apresentação com o irmão, Junior Lima, exibida pela TV Globo e que rendeu DVD e álbum ao vivo para a dupla.
Da
Sandy com Junior para a Sandy “mais alternativa, mas pop” não existe
abalo no ego. Pelo contrário, esse terceiro trabalho solo mostra uma
Sandy independente e confortável com o rumo que escolheu para seu canto.
“É esse tipo de coisa, esses shows mais intimistas, em lugares menores,
esse tipo de música um pouco diferente, um pouco mais alternativo,
ainda que seja pop, acho que isso combina comigo”, defende.