Sandy revela o que viu da vida e dá provas de que não foi pouco. Infância, fama e sexo foram alguns dos temas abordados pela cantora em entrevista para o quadro do 'Fantástico' deste domingo, 18
Com 28 anos de idade, Sandy já soma 21 anos de carreira. Ela cresceu diante das câmeras e neste domingo, 18, revelou ao público do Fantástico o que pensa sobre infância, fama e sexo no quadro O Que Vi da Vida.
O desejo de cantar apareceu logo na infância e foi cultivado por ela e pelo irmão, Junior (27), com quem dividiu o palco por 17 anos. Mas não foi fácil convencer os pais de que dariam conta do recado, assumindo tamanha responsabilidade ou que seria apenas "fogo de palha", que logo desistiriam. Sandy contou que os dois fizeram uma pequena "chantagem emocional" para tentar dobrar o pai, Xororó (54): "Pai, se o seu pai te apoio, por que você não vai apoiar a gente?"
E assim foi. Aos 7 anos, Sandy gravou o primeiro disco. E aos 8, já estava fazendo turnê pelo Brasil. Com o sucesso batendo na porta tão cedo, ela reconhe: “Eu tive sorte de estar bem estruturada, de conseguir lidar com tudo isso e sair uma pessoa normal", declarou.
Mas não é a fama o que ela mais almeja, pelo contrário: “Se eu pudesse viver de música, ganhar meu dinheiro, fazer meu trabalho, sem ser famosa, eu acho que eu escolheria isso, porque ser famosa dá trabalho". Outra coisa que a incomoda é ser tratada como "personagem" e a imagem mais recorrente é a da menina virgem: “Eu acho estranho as pessoas ainda falarem em virgindade sabendo que eu tenho 28 anos e que eu sou casada. Parece que estão querendo fixar essa imagem para sempre”.
“Eu não tenho problema de falar sobre sexo. Todo mundo fala de sexo, e eu não posso. Eu quero ser eu. A vida é muito curta para você ficar brincando de personagem, fazendo o que você não quer fazer, sendo quem você não é, só para as pessoas pararem de falar certas coisas sobre você. Deixa falar. Eu sou eu, e pronto, acabou”, arrematou a cantora.
A pouca idade não é proporcional ao que Sandy já aprendeu até aqui: “A vida muda o tempo inteiro. Então, acho que a gente não pode nem se iludir demais, ficar confortável demais com as nossas vitórias e nem ficar triste demais, arrasado demais com as nossas derrotas, porque tudo isso muda, tudo isso passa. E ter essa certeza de que vai passar é confortante”.
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