Em um ano, a cerveja precisará, no mínimo, dobrar participação de mercado para chegar à meta a que se propôs
Devassa: garota-propaganda mais recente da cerveja,
Sandy deu o que falar, mas não vendeu
Sandy deu o que falar, mas não vendeu
Quando a marca Devassa foi lançada sob o portfolio da Schincariol, em março de 2010, fazia parte dos planos da "Bem Loura" cutucar a acomodada concorrência - em especial a AmBev, líder do mercado brasileiro - e ajudar a Schincariol a aumentar a presença no segmento, principalmente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde a Nova Schin não havia emplacado.
Para início de conversa, a nova marca deveria chegar a uma parcela de pelo menos 1,5% no primeiro ano e, dentro de três anos, alcançar um market share de 2% a 3%. Faltando pouco mais de doze meses para o prazo se esgotar, o plano da empresa ainda não virou realidade, e a Schincariol vai ter que acertar em cheio no próximo carnaval para não fazer feio.
Apesar de a cervejaria afirmar que tanto o planejamento de marketing quanto o comercial previstos para a marca têm sido cumpridos, EXAME.com apurou que a Devassa detém hoje uma fatia de cerca de 1% do mercado de cervejas, mesmo depois de crescer mais de 50% em volume de vendas de janeiro a novembro de 2011, se comparado ao mesmo período de 2010. A fatia fica abaixo mesmo do que foi previsto para 2010.
DERRAPADA
Em setembro deste ano, recém-comprada pela japonesa Kirin, a Schincariol foi ultrapassada pelo Grupo Petrópolis em participação de mercado, de acordo com dados Nielsen divulgados pelo blog Primeiro Lugar, de EXAME.
Enquanto a dona das marcas Itaipava e Crystal marcou 10,3%, a Schincariol bateu 10% e caiu para a terceira posição em market share nacional. A Schincariol não confirma os números, alegando questões estratégicas, mas também não apresenta dados que mostrem o contrário.
Fonte: Exame