Numa noite de muita ação e "pancadaria", dez lutas agitaram o ginásio do
Tênis Clube de Campinas neste sábado com a terceira edição do Max
Fight. Reunindo os melhores lutadores de artes marciais do Brasil, o
evento, com quatro horas de duração, proporcionou combates emocionantes,
sendo que somente uma disputa terminou com a decisão dos jurados.
Sete
lutas acabaram com finalização (um dos oponentes dando três tapas no
chão) e duas por nocaute técnico. Numa atração à parte para o público,
os cantores Júnior, da ex-dupla Sandy e Júnior, Lucas, do grupo Família
Lima, prestigiaram a noite de porrada.
Na luta mais
rápida do evento, André Chatuba (Renovação Fight Team), que substituiu
seu companheiro de equipe Luís Besouro um dia antes do evento, finalizou
o combate diante Adriano Bad Boy (Macaco Gold Team) com um "triângulo
de mão" com apenas 28 segundos do 1º round. "Foi difícil colocá-lo no
evento porque ninguém sabia quem era Chatuba. Ele vem mostrando aos
poucos o seu valor e vem fazendo o trabalho da RFT, da Luta Livre, que é
buscar sempre a finalização", comemorou Márcio Cromado, líder da RFT.
Besouro foi substituído na última hora por Chatuba por ter sofrido um
acidente de motocicleta.
Mais conhecido como vale-tudo, o
esporte adota agora o nome de MMA (Mixed Martial Arts), uma mistura de
artes marciais, no qual cada atleta defende sua academia e seu estilo de
luta. "Pelo nível técnico, foi a melhor edição do evento", avaliou
Ricardo Saldanha, organizador do Max Fight. Participaram lutadores de
várias cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e outros estados. Na luta
principal da noite, Flávio Alvaro (Macaco Gold Team) venceu (Maurício
Alonso Gracie SP-Gibi Thai) na decisão dos jurados depois de três rounds
disputados.